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Brasileiros têm mais motivos para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Às vésperas do Dia Nacional de Combate ao Fumo celebrado na próxima quinta-feira (29/08). O país respira um ar mais puro. Dados do Ministério da Saúde indicam que a frequência do consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais teve queda de quase 40% no período de 2006 a 2018. No mesmo período, a prevalência de fumantes caiu de 15,7% a 9,3%.

E as boas notícias não param por aí. Uma pesquisa realizada pela RHMED| RHVIDA mostrou que jovens que chegam ao mercado de trabalho também estão fumando cada vez menos. A empresa, que é líder no Brasil em inteligência em saúde e segurança do trabalho. Analisou dados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país entre janeiro de 2016 e junho de 2018.

Segundo o levantamento, também são os mais jovens que estão abandonando o hábito de fumar. Entre a população trabalhadora acima de 25 anos há proporcionalmente 2,4 vezes mais fumantes do que na de 18 a 24 anos. A idade média do grupo de fumantes tem quatro anos a mais do que o grupo de não fumantes.

Cigarro ainda ameaça a saúde

Apesar dos avanços, o cigarro ainda é uma ameaça à saúde. Os prejuízos são numerosos e, por vezes, irreversíveis: perda de sensibilidade, insuficiência respiratória, infarto e diversos tipos de câncer.  Na pesquisa da RHMED|RHVIDA, foi registrada piora na condição respiratória, na pressão arterial e nos índices de glicemia. A hipertensão esteve 30% mais presente na população fumante, assim como a glicemia (63%),  e os problemas respiratórios (25%).

Ao analisar a pesquisa, Dr. Geraldo Bachega, nosso diretor-médico, percebeu uma relação direta entre o fumo e a falta de sono e o estresse. Ele observou na pesquisa RHMED|RHVIDA que o número de fumantes que se declararam estressados foi 85% maior do que entre os não fumantes. Fumantes também reportaram 127% mais problemas de insônia.

RHMED|RHVIDA aconselha campanhas antitabagismo e incentivo a atividades físicas

Desde que a Lei Antifumo foi implementada no Brasil, em 2011, a proibição em ambientes fechados refletiu positivamente nos hábitos dos colaboradores. Além das campanhas de conscientização quanto aos malefícios do cigarro e do fim dos fumódromos, é saudável que as empresas incentivem atividades físicas junto às equipes.

O vício do cigarro é uma doença e também exige trabalho de prevenção e tratamento nos que buscam se curar. Quanto mais hábitos saudáveis forem incorporados à rotina dos funcionários, mais dispostos, resistentes, concentrados e produtivos se tornarão. Quanto mais a organizar investir nessa abordagem, mais resultados efetivos colherá.

Não fumantes apresentam menos problemas de saúde, faltando menos trabalho. As pausas para fumar, além de prejudicais à saúde, podem comprometer até 20% do tempo da jornada de trabalho.