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Janeiro Branco: cuidar da mente é cuidar da vida

Novo ano significa também novos planos, desafios e cobranças. Tanto na vida pessoal quanto na profissional, não é fácil lidar com nossas limitações e superar frustrações em relação ao que não conseguimos realizar ao longo dos últimos 12 meses. Pensando nisso e na busca de equilíbrio emocional e psíquico, foi criada em 2014 a campanha Janeiro Branco. O objetivo tem sido sensibilizar a sociedade e promover projetos estratégicos, políticas públicas e iniciativas socioculturais que atendam às demandas individuais e coletivas ligadas à saúde mental de cada indivíduo.

Os motivos podem ser diversos, mas os resultados são igualmente nocivos: depressão, ansiedade, inseguranças, confusão mental… Sejam problemas familiares, de relacionamento, financeiros ou profissionais, o importante é compreender que tais fatores limitam nossa capacidade cognitiva e de reação e, em última instância, prejudicam o desempenho social e profissional.

Os números em relação à saúde mental são alarmantes. Os problemas, incluindo o uso de substâncias psicoativas, respondem por mais de um terço dos índices de incapacidade. Estima-se que 30 a cada 100 pessoas sofram, ou venham a sofrer, de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Fazer do mês de janeiro um marco no conhecimento, no planejamento e na execução de ações em benefício da saúde mental é positivo não só para o conjunto de colaboradores, que se sentem amparados e prestigiados pela empresa, mas também para as famílias e sociedade como um todo. A intenção é chamar a atenção da comunidade para os aspectos mentais e emocionais das pessoas que nos rodeiam. Um indivíduo não saudável pode afetar toda uma equipe.

RHMED|RHVIDA: o que as empresas podem fazer?

Inserir as mídias, as ferramentas de comunicação internas e as instituições sociais em alerta no combate aos males mentais e emocionais dos indivíduos tem resultado em impactos sociais positivos.

A proposta é que as organizações contribuam para a construção de modelos e ações permanentes e na tarefa de propagar mensagens positivas e assertivas. O envolvimento de todos os colaboradores faz grande diferença, pois cada um tem sua história, suas próprias questões e também sugestões para evitar os problemas.

Com evitar os problemas mentais?

– Buscar o equilíbrio. Enfrentar os desafios não significa deixar de pedir ajuda quando necessário. Conhecer os limites e descentralização tarefas pode ser bem positivo.

– Estar bem consigo mesmo e nas relações com os outros.

– Ter um propósito que o leve a superar desafios e sentir satisfação em suas funções.

– Lidar bem com as emoções, inclusive as desagradáveis. Aceitar que nem tudo pode dar certo o tempo todo e saber que o importante é reconhecer os erros, aprender com eles e seguir em frente.

Alguns sinais de alerta:

– Cansaço mental.

– Dificuldade de concentração.

– Distração e perda de memória.

– Apatia ou indiferença emocional.

– Problemas de pele.

– Queda de cabelo.

– Gastrite ou úlcera.

– Perda repentina ou ganho rápido de peso.

– Desânimo, apatia ou questionamento frente à vida.

– Ansiedade.

– Crises de pânico.

– Pressão alta.

Doenças psicológicas: empresas precisam encarar esse problema

Se preocupar com a qualidade de trabalho e de vida do colaborador é obrigação de todas as  empresas atualmente. A chamada sustentabilidade empresarial se refere justamente a isso, ao empregador ter mente de que manter um bom ambiente de trabalho é fundamental para a saúde física e mental do funcionário.

Apesar de todo esse barulho que esse assunto vem causando nos últimos anos, algumas empresas ainda não se atentaram para esse fato. Segundo dados da Previdência Social, 20 mil pessoas foram afastadas de suas ocupações por conta da síndrome do pânico, nos últimos cinco anos. Essa doença, geralmente, tem sua origem no estresse ou propensão genética, causando ansiedade intensa, falta de ar e aceleração dos batimentos cardíacos. Um ambiente de trabalho ruim, com cobrança excessiva, inimizade e muitas horas extras são grandes aliados desses distúrbios psicológicos.

O grande problema é que algumas empresas, ao invés de valorizar seu colaborador para que ele esteja feliz e, consequentemente, produza mais, preferem tratá-lo de qualquer jeito, chegando até à um nível de exploração, causando, muitas vezes, um distúrbio psicológico.

A obsessão por resultados, com uma cobrança desproporcional, tem o efeito inverso do esperado pelo empregador. Ameaça de demissão, pressão psicológica, metas atrás de metas: fatores que fazem o funcionário sucumbir, geralmente culminando em depressão ou síndrome do pânico.

Todos esses fatores levaram ao crescimento dos índices de adoecimento mental do trabalhador. Se antes o problema se dava por conta das lesões, como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), hoje são as doenças de ordem psicológica que vem atrapalhando os funcionários.

É muito importante que as empresas comecem a olhar para isso e se conscientizem de que enxergar o seu colaborador de uma maneira mais humana é fundamental para a qualidade de vida dele, o que acarretará em melhores resultados para a companhia no futuro.

Como podemos te ajudar?

A RHMED é especialista em Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho e atua há mais de 20 anos no mercado. São mais de 500 mil vidas atendidas por profissionais qualificados e dedicados aos clientes. Estamos também está nas redes sociais! Siga aqui nosso perfil no LinkedIn!