Afinal, qual o melhor modelo de trabalho?

Saber qual o melhor modelo de trabalho com o fim das restrições impostas pela pandemia de Covid-19 é um dos principais questionamentos das empresas atualmente. Home office? Presencial? Híbrido? 

Cada uma tem suas atividades, sua cultura organizacional, além de diferentes estruturas, dinâmicas de trabalho e objetivos. Nem todas as equipes possuem as mesmas necessidades, nem todas as empresas sabem ao certo como lidar com mais essa mudança. É preciso buscar o consenso, uma solução que não seja unilateral, mas sim que atenda ao maior número possível de colaboradores, sem comprometer o funcionamento e a saúde financeira da organização.

O trabalho híbrido é um modelo que exige maturidade de liderança e gerenciamento dos recursos humanos. Já o presencial exigirá nova adaptação, inclusive em relação à rotina doméstica criada durante a quarentena.

Enquanto “se arruma a casa”, um ponto que vai exigir especial atenção é a saúde das equipes, física e mental. A adaptação deve ser feita com planejamento e método. Compreender a realidade de atuação das equipes faz parte do conjunto de habilidades requisitadas pelos RHs para as novas oportunidades no mercado.

Cuidado também com os ambientes

O período de isolamento foi difícil. Não só por exigir adaptação dos colaboradores ao formato remoto, mas pelas incertezas, pelo luto e, também certas vezes, pela sobrecarga de trabalho. Falta de sono (ou sono em excesso), falta de exercícios físicos, depressão, fobia social, burnout. Há uma série de doenças que afetaram – e ainda afetam – boa parte dos trabalhadores.

Muitos deles, por conta do isolamento social, deixaram de fazer seus exames periódicos ou desenvolveram algum mal, como diabetes e hipertensão, o que também terá que ser observado e corrigido pelas empresas.

“Mantivemos um monitoramento permanente de nossos colaboradores e orientamos a nossos clientes que fizessem o mesmo. Vamos demorar um pouco a nos adaptar às novidades, mas, com conexão, comunicação entre as equipes e as lideranças, tudo vai dar certo. É preciso planejamento e o engajamento de todos. A Governança – o “G” da sigla ESG –- nunca foi tão importante quanto agora”, explica Antonio Martin, CEO da RHMED|RHVIDA.

Grande parte das organizações também optou por mudanças nos espaços físicos. Maior distanciamento entre postos de trabalho, mobiliário mais confortável, janelas abertas… Além disso, hábitos como uso de álcool gel e sanitização de ambientes deverão ser incorporados definitivamente à rotina das empresas.

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