Empresas unidas para cortar gastos com planos de saúde

Os gastos com plano de saúde representam uma porcentagem considerável nas despesas das grandes empresas, só ficando atrás da folha salarial dos funcionários. A chamada inflação médica é o fator número um para esses gastos exorbitantes com convênios médicos. Só as companhias instaladas no Brasil gastam dois terços do que é gasto com saúde no país. Esse fenômeno – que começou na década passada – fez com que os reajustes nos planos de saúde se equivalessem a duas a três vezes o índice do IPCA, segundo pesquisa feita no ano passado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e a Aliança para a saúde populacional (Asap). O valor do reajuste é de duas a três vezes a inflação

Por conta de aumento, a ABRH e a Asap criaram um fórum com o intuito de propor soluções para esse problema e chegaram a conclusão de que o ideal é investir na saúde dos empregados internamente, cortando os gastos com planos de saúde. A ideia é lançar uma inteligência de saúde dentro das empresas, já que elas perceberam que delegar o bem estar dos seus empregados a um terceiro não é a melhor opção.

CASE DE SUCESSO 

Um exemplo de sucesso é a farmacêutica Biolab, que desde 2016, criou uma área interna voltada para a saúde dos colaboradores. Em parceria com uma consultoria, foram tomadas várias medidas. Uma delas consiste em fazer uma análise de todos os pedidos de procedimentos médicos e exames dos seus 6,9 mil funcionários. Às 6h da manhã, diariamente, a superintendente de RH, Luciana Lourenço, recebe uma lista dos pedidos que envolvem as principais especialidades, como ortopedia e cardiologia.

Com essas ações, em um ano, a Biolab reduziu os custos com plano de saúde em 30%. Segundo o diretor financeiro, Henrique Iglesias, a empresa paga hoje, por beneficiado o equivalente ao valor de três anos atrás. “Se as empresas não assumirem essa gestão terão que arcar com uma despesa impagável”, complementou o diretor da Biolab.

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