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Ergonomia é aliada do bem-estar de colaboradores e empresas

Adaptações do ambiente de trabalho garantem qualidade de vida e previnem doenças ocupacionais

Um ambiente de trabalho confortável e seguro é imprescindível para o bem-estar de todo o colaborador. E, para que esse quadro seja uma realidade, são necessárias medidas preventivas e adequações periódicas por parte das empresas e também engajamento do conjunto de colaboradores. Ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em busca de soluções para melhorar a qualidade de vida e da atividade laboral, a ergonomia tem como principal foco trazer, de maneira eficaz, técnicas adaptativas para facilitar as atividades diárias dos trabalhadores, buscando prevenir patologias que podem surgir por esforço repetitivo e melhorando o rendimento dos colaboradores junto às empresas, o que ajuda no desenvolvimento de ações que trarão benefícios para a empresa e seus colaboradores.

Atividades realizadas em posição indevida, mobiliário mal conservado ou impróprio, uso incorreto de equipamentos, iluminação deficiente, jornadas longas e sem pausas, tensão permanente e movimentos repetitivos são gatilhos frequentes para uma série de males físicos, causando vulnerabilidade nas equipes e alto índice de absenteísmo por lesões e dores. No Brasil, o tema é regulamentado pelo ex-Ministério do Trabalho e Emprego (atual Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia) por meio da NR-17, conhecida também como Norma da Ergonomia. Com cumprimento obrigatório, a NR-17 estipula parâmetros para a boa condição de trabalho, com adaptação às características físicas e psicológicas dos empregados e oferecendo segurança durante o expediente.

Para o diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega, especialista em medicina do trabalho, a ergonomia é uma efetiva aliada no ambiente de trabalho, pois sedimenta a segurança dos colaboradores e, consequentemente, do conjunto da empresa: “Em linhas bem gerais, os principais parâmetros a serem observados são: levantamento e transporte de descarga; mobiliário; organização; ruídos; equipamentos; temperatura; umidade; condições ambientais e organização. Questões ligadas a tempo, ritmo e aspectos operacionais também devem ser levados em conta. Em cada atividade, a organização precisa focar nas especificidades e criar um planejamento capaz de abarcar todos os departamentos da empresa”.

Bachega ressalta que o engajamento das organizações no cumprimento das normas funciona como medida de prevenção e redução de ocorrências: “Analisar os ambientes de trabalho, processos e equipamentos que fazem parte das atividades laborais dos colaboradores é o primeiro passo para identificar a necessidade de adequação ergonômica. Produz-se um relatório técnico e, a partir das conclusões, são feitas observações e recomendações de melhorias no ambiente de trabalho. Os resultados permitem que a empresa se programe e priorize seus investimentos para diminuir e extinguir as ocorrências causadoras de mal-estar”, explica o diretor-médico.

Problemas ocupacionais mais comuns

A Norma de Ergonomia aconselha que a vistoria seja feita a cada alteração no ambiente de trabalho. O objetivo é maximizar a comodidade e a seguridade do trabalhador. “Para avaliar a adaptação das condições do meio às características psicofisiológicas dos colaboradores, o recomendado é a realização de vistoria técnica periódica a fim de formar parâmetros para adaptação das condições de trabalho dos colaboradores, oferecendo o máximo de conforto, eficiência e segurança do trabalho”, esclarece o médico.

Engajar os funcionários na prevenção de riscos ergonômicos é essencial no efetivo processo de prevenção dentro das organizações. “Eles são as melhores fontes para indicar, diagnosticar e prevenir problemas. Também, ao se sentirem seguros e valorizados, terão sua autoestima elevada e reforçarão seu compromisso com a própria segurança e com a do restante da equipe”, pondera Bachega.

Entre os problemas ocupacionais mais comuns estão as lesões por esforço repetitivo (LERs). A doença ocupacional atinge trabalhadores de diversos setores em todo o mundo. No Brasil, dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelam que as LER são responsáveis por 11% de todo o universo de benefícios acidentários liberados pela previdência social em 2017, sendo fraturas de perna e tornozelo, punho e mão estão as segunda e terceira maior causa de afastamento.

O médico do trabalho alerta para situações facilmente prevenidas, como a má postura e suas consequências à saúde: “As LERs configuram a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, com incidência majoritária justamente entre os profissionais na faixa etária de maior produtividade, de 30 a 40 anos de idade. Esforço físico pesado e posturas incorretas provocam fadiga, asma, dores musculares e fraqueza, além de contribuírem para o agravamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e problemas de coluna, entre outros”, observa dr. Geraldo.

O médico salienta que medidas como rodízio de atividades podem ajudar na ergonomia, mas não extinguem outras ameaças ao bem-estar do colaborador:  “De um modo geral, a ergonomia pode ser aplicada com exercícios laborais, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, entre outras precauções. São reforços importantes no dia a dia, mas não chegam a eliminar totalmente riscos e problemas recorrentes. O ideal é que tais medidas venham acompanhadas de abordagem mais efetiva, com completa adaptação do ambiente de trabalho às funções desempenhadas e à carga horária do trabalhador”, conclui diretor-médico da RHMED|RHVIDA, dr. Geraldo Bachega, especialista em medicina do trabalho.

 

fonte: https://saudebusiness.com/mercado/ergonomia-e-aliada-do-bem-estar-de-colaboradores-e-empresas/

Dia Mundial do Coração: a importância da prevenção em sua empresa

Os números não deixam dúvida quanto à urgência do tema. A cada hora, pelo menos 40 pessoas morrem em decorrência de doenças do coração. A maior parte é formada por homens com mais de 50 anos. Mas desde 2010. O Ministério da Saúde tem alertado quanto ao aumento da incidência em mulheres e indivíduos com menos de 40 anos.

Todo 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração, nos dá a oportunidade de chamar a atenção para o problema e de sensibilizar os trabalhadores quanto à importância da prevenção em qualquer idade.

De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), divulgado em 2018, mais de 300 mil pessoas apresentam algum tipo de doença cardiovascular. Infarto e AVC, as mais frequentes, são responsáveis por 82% dos casos de atendimentos nos hospitais. Na maior parte das vezes, estresse, sedentarismo, má alimentação, sobrepeso e tabagismo surgem como os vilões, além da pré-disposição genética e das condições de saúde crônicas como a hipertensão, o diabetes e as altas taxas de colesterol e triglicérides.

 

Então, como fazer para prevenir doenças do coração?

As empresas podem ajudar na conscientização dos colaboradores.  O primeiro passo pode ser uma abordagem motivacional, algo que os conscientize e incentive, de fato, a mudar o estilo de vida e estender os novos hábitos às suas próprias famílias. Gerir e fazer circular informações sobre os benefícios da alimentação saudável, práticas de exercícios físicos e males do tabagismo já consistem num relevante avanço.

Mais do que transmitir informação, pode-se criar intervenções para estimular tais mudanças, o que vai favorecer tanto o funcionário quanto a organização. As doenças cardiovasculares ainda estão entre as principais causas de licença médica do trabalho e, consequentemente, da queda de produtividade nas organizações.

 

RHMED|RHVIDA: atenção à rotina de trabalho e programas de saúde

A RHMED|RHVIDA recomenda que a empresa incentive exames médicos periódicos, contribuindo com flexibilização do horário, folgas se for necessário entre outras coisas. Prevenir e acompanhar funcionários já diagnosticados com algum problema cardíaco ou circulatório são medidas preventivas simples essenciais. Realizar palestras, disponibilizar orientação individual, promover campanhas sobre os males do coração e incentivar a sociabilização por meio de atividades conjuntas criam um clima de cumplicidade e responsabilidade sempre benéfico ao ambiente de trabalho.

 

Quais os principais fatores de risco?

Colesterol e/ou triglicérides elevados

Pressão arterial alta

Diabetes

Tabagismo

Consumo excessivo de álcool

Estresse

Esgotamento

Alimentação inadequada: excesso de sal, açúcar, gordura e alimentos ultraprocessados

Sedentarismo

Obesidade

 

Além de conhecer os principais fatores de risco, a consulta a um médico é imprescindível. Há dicas e informações que podem ser compartilhadas com segurança para melhorar a sua saúde na empresa.

O que fazer para prevenir?

Aderir a uma dieta alimentar orientada e equilibrada.

Monitorar frequentemente a pressão arterial.

Fazer consultas médicas periodicamente.

Cultivar uma vida ativa, fazer caminhadas diárias (no mínimo, 30 minutos) ou algum outro tipo de atividade física (pedalar, correr, praticar esportes, ir à academia, levar o cachorro para passear etc.).

Não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

Gerenciar o estresse, fazendo pequenas pausas durante o trabalho,  compartilhar  sentimentos, e problemas do dia a dia. Buscar equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Evitar excesso de bebidas com cafeína assim como  refrigerantes. Nada de ingerir estimulantes ou remédios sem indicação médica.

Sempre que possível procurar dormir, pelo menos, oito horas diárias.

Aproveitar os fins de semana para lazer, com família e amigos.

Olhos saudáveis dependem de prevenção adequada

Diz a ciência que 80% das informações que recebemos do mundo exterior são capturados pela visão. Mas, apesar de toda a importância desse sentido em nossa vida. Será que estamos cuidando dos nossos olhos da forma correta?

Hoje são muitos os apelos que nos prendem horas em frente a computadores ou telinhas de celular. Nossos olhos estão sujeitos ainda à poluição do ar. À iluminação deficitária e à má alimentação, entre outros tantos fatores de risco, em casa, na rua, nos transportes e mesmo no ambiente de trabalho.

Entender a melhor maneira de prevenir danos oculares e conhecer a origem de boa parte dos males e das causas de acidentes, inclusive no trabalho. É importante para cada indivíduo e também para empresas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), problemas de visão podem reduzir de 20% a 40% a produtividade do colaborador. A estimativa é de que a cada dez prescrições de óculos, duas pessoas ignorem o diagnóstico e continuem sem usar.

Realizado em 2018. Um levantamento conjunto da Previdência Social e do Ministério do Trabalho indicou que 20% dos acidentes ocupacionais – cerca de 140 mil casos – resultaram em danos à visão. Os olhos são a quinta parte do corpo mais atingida pelos acidentes de trabalho. Sabe-se também que os traumas oculares são os motivos mais frequente de atendimentos nas emergências oftalmológicas. Sendo uma das principais causas de cegueira evitável no mundo e causando impacto, devido à queda de produtividade. Na situação econômica das corporações, repercutindo ainda no sistema de saúde e nas relações sociais.

Nas indústrias, a melhor prevenção é monitorar o uso correto dos equipamentos de segurança, como óculos de proteção, e treinar as equipes em sua rotina de trabalho. Está comprovado que, em 90% dos casos, acidentes podem ser prevenidos com o simples uso de EPIs.

Dicas para assegurar o bom desempenho sem afetar a visão

 A ergoftalmologia é uma área da ciência que estuda o relacionamento entre o trabalho e a visão. O objetivo é prevenir doenças e fazer com que o trabalho não prejudique a qualidade da visão. A seguir, confira algumas recomendações:

  • A posição adequada da tela é importante. Ela deve permitir uma leitura confortável. Recomenda-se que a tela fique a 50cm de distância e 15 graus abaixo do nível dos olhos.
  • Verificar se sua tela do computador emite muito brilho e fazer os ajustes necessários. As telas de LCD refletem menos do que outros materiais e, por isso, são as mais utilizadas. Pode-se optar também por uma camada antirreflexo para reduzir a luminosidade e o reflexo.
  • Cortinas, persianas e iluminação adequada auxiliam bastante. Verifique se está tudo em ordem.
  • Quem trabalha diante de computadores deve se lembrar de piscar. Pode parecer um detalhe, mas é importante. Já que auxilia na lubrificação dos olhos, deixando-os menos suscetíveis à vermelhidão e irritações. A sensação de olhos secos também é diminuída com o aumento do piscar e evita doenças.
  • As lentes oculares devem ser estar atualizadas, com a graduação correta. Caso contrário, podem trazer danos à visão e atrapalhar o desempenho das funções no trabalho, pondo em risco até a segurança do trabalhador e da equipe.
  • Óculos com lentes de segurança (podendo ser feitos com a correção adequada) e demais EPIs devem ser utilizados sempre que a atividade oferecer risco.
  • Manter uma dieta equilibrada ajuda a controlar os níveis de diabetes em dia, o que afasta doenças oftalmológicas associadas. Alimentos ricos em ômega-3, os ácidos gordos, luteína, zinco e vitaminas C e E trazem benefícios à visão.
  • Exercícios físicos também melhoram a saúde ocular.
  • Profissionais que lidam com instrumentos pontiagudos ou cortantes estão mais expostos a acidentes. A utilização de óculos de proteção é imprescindível.
  • Sintomas como ardência, vermelhidão, fotofobia, embaçamento ou diminuição da visão, visão dupla, sensação de corpo estranho, halos coloridos ao redor da luz e contrações devem ser observadas e tratadas imediatamente.

RHMED|RHVIDA pode apoiar as empresas em campanhas preventivas

Como vimos, cuidados simples e corriqueiros podem garantir olhos mais saudáveis e bem-estar por muito mais tempo, mesmo após longas jornadas de trabalho. Sabemos que o problema nem sempre surge no ambiente de trabalho, mas pode, com exames periódicos e observação, ser detectado e combatido em tempo hábil.

A primeira providência é que a organização fique atenta a hábitos nocivos com potencial para desencadear diversos problemas oftalmológicos no dia a dia no trabalho. E comece a incluir, em campanhas de saúde, dicas e lembretes de cuidados essenciais no dia a dia, bem como incentivar a visita regular dos colaboradores ao oftalmologista. Há doenças que podem ser prevenidas com exames bastante simples, como a aferição da pressão ocular e exame de fundo de olhos.

Prevenção ao suicídio: por que somos todos responsáveis?

O tempo que você vai levar para ler as linhas iniciais deste texto será o suficiente para que ocorra um suicídio no país. Não, não é exagero. Os dados foram divulgados no ano passado pelo Ministério da Saúde e dão conta que, a cada 46 segundos, algum brasileiro se mata. As motivações são diversas. Mas grande parcela dos episódios gira em torno da depressão, que já acomete 12 milhões de indivíduos, quase 6% da população. A maior parte dos casos ocorre entre jovens de até 29 anos, sendo que mulheres são as que mais atentam contra a própria vida.

O assunto é pesado e complexo, mas vivemos tempos em que não há mais espaço para tabus. Quaisquer temática e informação relevantes passaram a ser discutidas e compartilhadas também nas empresas. Principalmente quando é o bem-estar do trabalhador que está em risco. É um trabalho importante, que, mesmo não tendo origem na rotina laboral, as empresas têm capacidade para desenvolver muito bem.

Desde 2015. O mês de prevenção ao suicídio, conhecido como Setembro Amarelo. Tem dado sua colaboração para disseminar esclarecimentos e detectar formas de enfrentar o problema nas organizações e na sociedade em geral. Também em dia 10/09, é lembrado o Dia Internacional da Prevenção ao Suicídio. O que comprova a relevância da questão na atualidade.

Por onde começar o debate?

Conflitos emocionais, crises familiares, perfil psicológico, insegurança nas ruas… A vida apresenta um caudaloso manancial de razões para afetar um indivíduo. Nesse contexto, a conduta das organizações pode fazer a diferença e cumprir um grande papel. Afinal, fazer com que o espaço corporativo se torne um aliado eficaz no combate ao problema traz vantagens para todo conjunto da sociedade.

As ações internas nas corporações são importantes, já que o trabalhador passa boa parte do tempo nelas. As empresas podem promover palestras ou encontros. Sempre com apoio de psicólogos, psiquiatras e membros de associações de apoio como o Centro de Valorização da Vida (CVV), para discutir o tema. Cientes dos principais sinais, os funcionários podem ficar atentos ao seu próprio comportamento e ao de seus companheiros de trabalho.

Tenha em mente que é possível que um único diálogo faça toda a diferença.

A organização pode direcionar aqueles colaboradores que estejam dando sinais de desequilíbrio emocional para avaliação. Se todos ficarem alertas ao comportamento do colega de trabalho. Há potencial para formar uma corrente solidária e atenta. Capaz de perceber e dar uma resposta positiva aos primeiros sinais de que há algo errado.

Divulgar internamente contatos de grupos voluntários, como o CVV (188), é recomendável. Assim como a distribuição de impressos ou a veiculação de conteúdo relacionado ao assunto em outros canais, sejam digitais ou físicos.

RHMED|RHVIDA valoriza práticas empáticas e solidárias

O Ministério da Saúde orienta que cada caso seja analisado de forma isolada e por quem entende profundamente o assunto. Por isso, uma das principais campanhas do Setembro Amarelo é mostrar como, por meio do diálogo e atenção. As pessoas podem se prevenir do suicídio e buscar ajuda de profissionais capacitados.

Falar sobre o assunto ainda é a melhor maneira de educar as suas equipes. A abordagem nunca deve girar em torno de fraqueza ou fracasso. Além disso, estão entre os fatores de risco aspectos emocionais e psicológicos, como isolamento social, inadequação e perdas de pessoas queridas. O medo do julgamento público e a falta de empatia devem ser combatidos, pois retardam o diagnóstico precoce e o combate à prática do suicídio.

Ao perceber que está amparado e valorizado na empresa, o colaborador se torna confiante para buscar orientação e ajuda no RH ou no departamento médico. Incentivar a convivência internamente estreita os relacionamentos sociais e gera uma atmosfera de companheirismo e solidariedade na organização.

O que observar e como ajudar?

– Os suicídios, quase sempre, são premeditados. Portanto, quanto mais cedo as intenções forem percebidas, mais chances haverá de evitar que ele aconteça.

– Os indivíduos que tencionam se matar, comumente, têm alterações de humor e comportamento. Ficam irritadas com facilidade, tristes, pessimistas e reclamam de tudo. Costumam se isolar e se sentem preteridas, hostilizadas ou injustiçadas por todos.

– É condenável desdenhar de alguém que expresse verbalmente o desejo de se matar. Julgamentos como “chantagem emocional”, “blefe” e “vontade de chamar a atenção” não colaboram em nada e ainda podem precipitar os acontecimentos. O ideal é ouvir atentamente e dizer somente coisas positivas.

– Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta o desejo de cometê-lo.

– Pessoas com doenças psicossomáticas frequentes ou com alterações no apetite e no sono também merecem atenção.

– Aumento no consumo de álcool e/ou outras drogas pode ser um indício, assim como o consumo desregrado de medicamentos para dormir ou antidepressivos.

– Falta de atenção com a própria segurança no ambiente de trabalho, negligenciando equipamentos ou mesmo buscando práticas perigosas.

– Frases como “não faço falta para ninguém”, “melhor seria acabar com tudo logo”, “nada faz sentido”, “minha vida não tem jeito”, “sou um peso morto” e coisas assim são sinais de que algo está errado com o colaborador.

– Faltas frequentes sem justificativa ou comportamento sempre na defensiva também devem ser observados com cuidado.

 

Ergonomia é aliada das empresas no ambiente de trabalho

Bem-estar não é um conceito subjetivo. Para tornar o ambiente de trabalho confortável e seguro são necessárias medidas preventivas e adequações periódicas por parte das empresas. E também engajamento do conjunto de colaboradores. Atividades realizadas em posição indevida, mobiliário mal conservado ou impróprio, uso incorreto de equipamentos, iluminação deficiente, jornadas longas e sem pausas, tensão permanente e movimentos repetitivos. São gatilhos frequentes para uma série de males físicos. Causando vulnerabilidade nas equipes e alto índice de absenteísmo por lesões e dores.

No Brasil, a matéria é regulamentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio da NR-17, conhecida também como Norma da Ergonomia. Com cumprimento obrigatório. A NR-17 estipula parâmetros para a boa condição de trabalho. Com adaptação às características físicas e psicológicas dos empregados e oferecendo segurança durante o expediente.

A ergonomia é uma aliada no ambiente de trabalho. Pois sedimenta a segurança dos colaboradores e, consequentemente, do conjunto da empresa.

Em linhas bem gerais, os principais parâmetros a serem observados são: levantamento e transporte de descarga; mobiliário; organização; ruídos; equipamentos; temperatura; umidade; condições ambientais e organização. Questões ligadas a tempo, ritmo e aspectos operacionais também devem ser levados em conta. Em cada atividade, a organização precisa focar nas especificidades e criar um planejamento capaz de abarcar todos os departamentos da empresa.

RHMED|RHVIDA ajuda em planejamento e aplicação de medidas de ergonometria

Analisar os ambientes de trabalho. Processos e equipamentos que fazem parte das atividades laborais dos colaboradores é o primeiro passo para identificar a necessidade de adequação ergonômica. Produz-se um relatório técnico e, a partir das conclusões, são feitas observações e recomendações de melhorias no ambiente de trabalho.

Os resultados permitem que a empresa se programe e priorize seus investimentos para diminuir e extinguir as ocorrências causadoras de mal-estar. A RHMED|RHVIDA trabalha na orientação das empresas para que realizem agendamento de vistorias técnicas. Promovam adaptações necessárias e campanhas de esclarecimento para conseguir maior adesão dos colaboradores à vigilância e cumprimento das normas.

A análise ergonômica dos postos de trabalho é feita em vistoria técnica. E tem como finalidade formar parâmetros para adaptação das condições de trabalho dos colaboradores às suas características psicofisiológicas. Oferecendo o máximo de conforto, eficiência e segurança do trabalho. A vistoria é feita a cada alteração no ambiente de trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições do meio às características psicofisiológicas dos colaboradores, a empresa deve realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), abordando as regras estabelecidas na NR-17.

De que forma prevenir os riscos ergonômicos?

É importante engajar os funcionários no processo. São eles as melhores fontes para indicar, diagnosticar e prevenir problemas. Também, ao se sentirem seguros e valorizados, terão sua autoestima elevada e reforçarão seu compromisso com a própria segurança e com a do restante da equipe.

Entre os problemas ocupacionais mais comuns estão as lesões por esforço repetitivo (LERs), que configuram a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil, com incidência majoritária justamente entre os profissionais na faixa etária de maior produtividade, de 30 a 40 anos de idade. Esforço físico pesado e posturas incorretas provocam fadiga, asma, dores musculares e fraqueza, além de contribuírem para o agravamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e problemas de coluna, entre outros.

De um modo geral, a ergonomia pode ser aplicada com exercícios laborais, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, entre outras precauções. São reforços importantes no dia a dia, mas não chegam a eliminar totalmente riscos e problemas recorrentes. O ideal é que tais medidas, venham acompanhadas de abordagem mais efetiva, com completa adaptação do ambiente de trabalho às funções desempenhadas e à carga horária do trabalhador.

Brasileiros têm mais motivos para comemorar o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Às vésperas do Dia Nacional de Combate ao Fumo celebrado na próxima quinta-feira (29/08). O país respira um ar mais puro. Dados do Ministério da Saúde indicam que a frequência do consumo de tabaco entre os fumantes nas capitais teve queda de quase 40% no período de 2006 a 2018. No mesmo período, a prevalência de fumantes caiu de 15,7% a 9,3%.

E as boas notícias não param por aí. Uma pesquisa realizada pela RHMED| RHVIDA mostrou que jovens que chegam ao mercado de trabalho também estão fumando cada vez menos. A empresa, que é líder no Brasil em inteligência em saúde e segurança do trabalho. Analisou dados de 92 mil exames ocupacionais de todo o país entre janeiro de 2016 e junho de 2018.

Segundo o levantamento, também são os mais jovens que estão abandonando o hábito de fumar. Entre a população trabalhadora acima de 25 anos há proporcionalmente 2,4 vezes mais fumantes do que na de 18 a 24 anos. A idade média do grupo de fumantes tem quatro anos a mais do que o grupo de não fumantes.

Cigarro ainda ameaça a saúde

Apesar dos avanços, o cigarro ainda é uma ameaça à saúde. Os prejuízos são numerosos e, por vezes, irreversíveis: perda de sensibilidade, insuficiência respiratória, infarto e diversos tipos de câncer.  Na pesquisa da RHMED|RHVIDA, foi registrada piora na condição respiratória, na pressão arterial e nos índices de glicemia. A hipertensão esteve 30% mais presente na população fumante, assim como a glicemia (63%),  e os problemas respiratórios (25%).

Ao analisar a pesquisa, Dr. Geraldo Bachega, nosso diretor-médico, percebeu uma relação direta entre o fumo e a falta de sono e o estresse. Ele observou na pesquisa RHMED|RHVIDA que o número de fumantes que se declararam estressados foi 85% maior do que entre os não fumantes. Fumantes também reportaram 127% mais problemas de insônia.

RHMED|RHVIDA aconselha campanhas antitabagismo e incentivo a atividades físicas

Desde que a Lei Antifumo foi implementada no Brasil, em 2011, a proibição em ambientes fechados refletiu positivamente nos hábitos dos colaboradores. Além das campanhas de conscientização quanto aos malefícios do cigarro e do fim dos fumódromos, é saudável que as empresas incentivem atividades físicas junto às equipes.

O vício do cigarro é uma doença e também exige trabalho de prevenção e tratamento nos que buscam se curar. Quanto mais hábitos saudáveis forem incorporados à rotina dos funcionários, mais dispostos, resistentes, concentrados e produtivos se tornarão. Quanto mais a organizar investir nessa abordagem, mais resultados efetivos colherá.

Não fumantes apresentam menos problemas de saúde, faltando menos trabalho. As pausas para fumar, além de prejudicais à saúde, podem comprometer até 20% do tempo da jornada de trabalho.

Busca pelo bem-estar no trabalho

Evitar acidentes é desafio para sustentabilidade do negócio

Diz a sabedoria popular que é sempre melhor prevenir do que remediar. Sem dúvida, antecipar-se aos acontecimentos negativos é a forma mais eficaz de evitá-los e uma grande prova de bom senso. A redução de sinistralidades está diretamente ligada ao investimento em prevenção de acidentes, segurança e saúde da organização. Apesar da unanimidade em torno do tema. Nem todas as corporações são capazes de transformar teoria em prática, tornando o ambiente de trabalho um lugar seguro e benéfico para todos.

Dados mais recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que em todo o mundo, a letalidade anual de acidentes de trabalho é de 2,3 milhões de pessoas. Das quais mais de 2,02 milhões causados diretamente pelas atividades desenvolvidas sem proteção adequada ou de forma indevida. Além de doenças relacionadas às funções dos trabalhadores. As estatísticas globais dão conta de que, a cada cinco minutos, 20 trabalhadores morrem exercendo suas atividades. E o número de feridos chega a alarmantes 300 milhões todos os anos.

O Brasil ocupa hoje o quarto lugar mundial no ranking de acidentes e doenças do trabalho. Segundo dados da OIT, 1,3 milhão de casos com brasileiros têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho. O país fica atrás apenas de China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090) em número de mortes anuais: por aqui, a média é de 2.503 óbitos.

Segurança Exige Transparência

“É preciso tratar o tema segurança de maneira estratégica e promover um aumento no nível de consciência de todos quanto à importância de colocar a vida das pessoas sempre em primeiro lugar. Prevenir acidentes é fazer com que nada de ruim atinja quem quer que seja por nossa causa. Empresas que não investem com seriedade nisso podem pagar um altíssimo preço, humano e financeiro. Por isso, não contar com o acaso é, sim, uma medida concreta de segurança”, ressalta Antonio Martin, CEO da RHMED|RHVIDA, empresa que atua nos ramos de inteligência em saúde e em segurança do trabalho.

Martin acrescenta que não há atalhos ou improvisos para as empresas que querem alcançar bons resultados nessa área. “Segurança exige transparência, coragem, disciplina, seriedade e empenho. E isso envolve desde os executivos de alto escalão e o conselho de administração até clientes, investidores e fornecedores. Enfim, todos os stakeholders de uma empresa”.

Credibilidade, confiança e responsabilidade social

Financeiramente. A estimativa é de que os acidentes de trabalho correspondam a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial em termos de dias perdidos. Gastos com saúde, pensões, reabilitação e reintegração. Especialistas no assunto em todo o mundo ressaltam que os cálculos sobre mortos e feridos não chegam perto de representar fielmente a magnitude do problema. Nem o impacto real na vida das famílias dos trabalhadores e nas economias dos países. Profissionais da área de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) mundo afora acreditam que obter dados confiáveis facilita a determinação de prioridades e serve de base para calcular o progresso no setor.

E a redução do número de acidentes de trabalho está estritamente ligada a políticas de prevenção. Abrangendo, também as condições de trabalho além do ambiente corporativo. “Assim como não podemos descuidar do que acontece intramuros na empresa. Não devemos negligenciar a segurança dos que nos cercam no bairro, na cidade e na sociedade. Sobreviver no mercado é aprender a construir ambientes livres de acidentes, saudáveis e produtivos interna e externamente; é gerar credibilidade nas intenções e ações. Credibilidade e confiança são construídas com base na responsabilidade social”, avalia o CEO.

A Importância da Prevenção

A segurança ocupacional tem entre suas preocupações não só implantar medidas efetivas que evitem acidentes. Mas também práticas e precauções capazes de prevenir doenças ligadas à rotina laboral. A visão predominante nos dias de hoje nas principais organizações é que uma empresa só é saudável se seus colaboradores também o forem. Para isso, é preciso não fugir às responsabilidades. Não faltam exemplos para comprovar a importância da prevenção de acidentes e evidenciar o prejuízo que postergar decisões representa para um grupo empresarial, independentemente de tamanho, atividade, histórico ou posição na bolsa. “Fechar os olhos para o investimento em saúde e segurança de colaboradores e do negócio já desestruturou corporações poderosas, que poderiam, por meio de medidas preventivas, ter escrito outra história para si e para os outros. Cabe a cada empresa decidir que tipo de história quer protagonizar”, finaliza Martin.

Benefícios da Amamentação

Para chamar a atenção sobre a importância e os benefícios da amamentação para o bem-estar do bebê e da mãe. O Agosto Dourado, instituído recentemente pelo Congresso Nacional Brasileiro, amplia e reforça a ideia da Semana Mundial do Aleitamento Materno, criada há mais de duas décadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  Promovida em 170 países. A iniciativa vai de encontro a uma das principais preocupações e necessidades das mulheres no retorno ao mercado depois do período de licença-maternidade.

A questão prioritária para as colaboradoras é: como voltar ao trabalho sem prejudicar a rotina de aleitamento?

Com medidas simples, as empresas podem apoiar as funcionárias no processo. Nesse período tão delicado e especial para a mulher, a transmissão de informações relevantes e seguras faz muita diferença. É importante que as trabalhadoras se sintam cuidadas, suportadas em seu ambiente de trabalho. E que saibam como cuidar bem de si próprias e dos seus filhos.

Deixá-las fazer pausas durante o horário de trabalho para se hidratarem regularmente. Recomendar hábitos alimentares saudáveis são detalhes que ajudam bastante. Assim como criar cartilhas ou oferecer palestras sobre o tema. Reforçando sempre a necessidade de medidas de higiene, cuidados com a saúde e imunização contra doenças permitidas durante o período de amamentação. Em comum acordo, sempre que imprescindível, flexibilizar horários e rotinas de trabalho.

Mesmo não havendo obrigatoriedade legal para a instalação de salas para coleta e armazenamento de leite materno. Algumas empresas contam com infraestrutura completa com privacidade, ambiente confortável, lavabo e refrigeradores. Providências que melhoram, em muito, o clima e a dinâmica em uma corporação.

 

Amamentação traz benefícios também à empresa

Os benefícios do leite materno para o bebê são incontestáveis. O aleitamento protege contra doenças crônicas e previne infecções, alergias, cânceres infantis e, no caso das mães, também os de mama. Além do alto valor nutritivo para manter a saúde do bebê, há a satisfação e o bem-estar da mãe. A OMS recomenda que nos primeiros seis meses o único alimento do bebê seja o leite materno.

Prevenindo doenças, a amamentação colabora também para que a funcionária se ausente menos do ambiente do trabalho. Portanto assim, exerça suas funções com maior concentração e tranquilidade.

 

RHMED|RHVIDA lança programa de apoio aos ODS da ONU

Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar a todos, em todas as idades. Sonho comum a todas as nações, essa é uma das metas transformadoras previstas pela ONU para tornar o mundo mais sustentável até 2030.

Envolvida na causa, a RHMED|RHVIDA lança um programa de apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), fazendo o que sabe de melhor: ajudar as empresas a cuidar da saúde de seus colaboradores e, neste caso específico, de suas colaboradoras.

O projeto, que teve início durante a Semana Mundial de Amamentação, promoverá ações com foco prioritário na prevenção e no combate ao diabetes gestacional, doença que afeta a saúde de mães e bebês em todo o mundo.  A doença consiste no aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, devido ao esforço do pâncreas materno na produção da insulina, acarretando complicações à saúde da mulher e do bebê. Entre as consequências mais frequentes estão hipertensão e prejuízos ao funcionamento dos rins.

 

 

Sarampo é assunto sério

A vacinação contra o sarampo deve ser encarada como responsabilidade social. Quem se imuniza está protegendo não só a si mesmo como a seus familiares e ao conjunto da sociedade. Cientes da importância de promover a saúde individual e coletiva. As empresas têm exercido papel estratégico na disseminação de informações relevantes a seus colaboradores e em campanhas internas de prevenção.

A rapidez com que aumenta o número de casos de sarampo no Brasil chama a atenção. Dados do Ministério da Saúde dão conta de que, somente entre os dias 5 de maio e 3 de agosto deste ano, foram confirmados 907 casos. A maior parte em São Paulo. Mas, também com registros em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.

É oportuno destacar que, desde 2016, autoridades consideravam a doença erradicada do território nacional. E, na opinião de especialistas, o fator determinante para o seu ressurgimento reside, justamente, na queda nos índices de imunização. O vírus do sarampo já circula novamente no Brasil desde 2018, quando foram registrados 10.326 casos. Em algumas partes do planeta, o sarampo ainda é uma das maiores causas de mortalidade entre crianças menores de 5 anos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a responsável por 100 mil óbitos a cada ano em todo o mundo.

RHMED|RHVIDA: Mobilização dos colaboradores é essencial

A RHMED|RHVIDA orienta as empresas a incentivar que seus funcionários mantenham em dia a sua carteira de vacinação. E claro, a de seus familiares. É sabido que a maior parte das doenças infecciosas é transmitida pelo contato com objetos ou mesmo pelo ar – espirros, tosse ou fala. Assim, em ambientes corporativos, fechados e com muita gente, se um indivíduo é infectado, pode contaminar rapidamente a outros que também não foram imunizados. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa doente pode espalhar o vírus para, pelo menos, dez outras.

Procuramos aconselhar a nossos clientes que adotem campanhas internas de conscientização de colaboradores quanto ao valor da vacinação para o bem-estar da sociedade. Medidas simples, como avisos internos, palestras, circulação de informações sobre a doença e as formas de preveni-la, têm sempre resultados efetivos. Com a abordagem correta, é possível também engajar os colaboradores e fazer com que transmitam as recomendações a outras pessoas, dentro e mesmo fora do ambiente laboral.

Trabalhadores que adoecem e/ou que têm familiares contaminados são obrigados a se ausentar de suas funções e sobrecarregam os outros funcionários. Sem contar o clima de apreensão e insegurança entre as equipes, fator sabidamente prejudicial à produtividade. Além de informação, as organizações podem colaborar levando a vacinação às próprias empresas ou, se necessário, flexibilizando horários para que seus funcionários consigam se imunizar em unidades de saúde. São medidas simples que, pode acreditar, valem a pena e beneficiam a todos.

Saiba mais sobre o sarampo

Causado por vírus, o sarampo é altamente contagioso e pode até matar. É transmitido da mesma forma que a gripe, de pessoa a pessoa, independentemente da idade, por meio de contato direto ou pelo ar (partículas suspensas de saliva).

Em média, os sintomas do sarampo surgem depois de 10 a 14 dias da exposição ao vírus. Os mais comuns são tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.

COMO AGIR EM CASO DE SUSPEITA?

O paciente deve se dirigir prontamente a um serviço de saúde. Confirmado o diagnóstico, a unidade fará notificação à vigilância epidemiológica para que essa providencie a vacinação das pessoas com que ele teve contato.

DIAGNÓSTICO – A confirmação do diagnóstico é feita por sorologia (exame de sangue).

TRATAMENTO – Não há tratamento específico para a doença, apenas para os seus sintomas. Por isso, é tão importante investir na prevenção. O paciente infectado, depois de passar por avaliação médica, deve ficar isolado, em repouso, se alimentar e hidratar corretamente.

ONDE SE VACINAR? – Gratuitamente, em postos de saúde.

QUEM DEVE TOMAR A VACINA (Fonte: Ministério da Saúde):

  • Pessoas de 1 a 29 anos de idade (duas doses).
  • Adultos entre 30 e 49 anos de idade, ainda não imunizados, deve receber, pelo menos, uma dose da tríplice viral (SCR), que também protege contra caxumba e rubéola.
  • No caso de São Paulo, há recomendações específicas. Confira aqui.

META NACIONAL – O país espera atingir o índice de 95% de imunização.

CONTRAINDICAÇÕES: – Pessoas que estão com imunossupressão, por quaisquer razões, não devem se vacinar.

Nesses casos, recomenda-se consultar um médico para receber orientações individualizadas.
Gestantes e bebês com menos de 6 meses não podem tomar a vacina.

Mulheres que tomaram a vacina devem esperar pelo menos um mês antes de tentar
engravidar.

REAÇÕES À VACINA – Ela pode causar febre e dor e inchaço no local da aplicação.

Leia mais sobre imunização aqui.

GPTW – Estamos Cuidando das Pessoas?

Nossa atual situação

Olhando lá atrás na história, dá para dizer que houve um considerável avanço na regulamentação relativa à segurança de trabalho. No entanto, ainda são muitos os desafios a serem vencidos em todo país. O Brasil segue na quarta posição no ranking mundial de acidentes,  como apontam dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e, neste Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, vale fazer uma reflexão: estamos cuidando das pessoas ao nosso redor?

Qual é o primeiro passo?

O passo inicial para mudar essa realidade é entender que, antes de tudo, é preciso garantir um ambiente seguro e saudável para que as pessoas possam trabalhar, se desenvolver e alcançar a realização profissional. Para além das normas obrigatórias de segurança e saúde previstas pela legislação, um número cada vez maior de gestores se conscientiza dessa necessidade e de que é preciso falar constantemente sobre segurança. Mais líderes, hoje, sabem que investir em prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais fortalece a corporação. Além de gerar confiança e solidariedade, aumenta a autoestima dos funcionários, reduz os índices de absenteísmo e os gastos com indenizações. Isso, por consequência, aumentaria a produtividade e o grau de satisfação interna. Saber, infelizmente, não significa colocar em prática.

O que diferencia um negócio bem-sucedido é o ato de construir ambientes de trabalho suportados pela segurança e felicidade de seus colaboradores. Quem protege suas equipes consolida uma estrutura saudável e relações igualmente benéficas com a sociedade. De forma oposta, nada é mais prejudicial à imagem e à saúde de uma organização do que episódios trágicos envolvendo os trabalhadores e/ou a comunidade. Não importa o setor da economia ou o porte da empresa: nada justifica pôr em risco a integridade física de uma ou mais pessoas.

Como mudar essa situação?

Outro passo fundamental para criar ambientes seguros é difundir o conhecimento. A RHMED|RHVIDA, líder do setor de medicina ocupacional e segurança do trabalho no Brasil, promove debates e difunde conteúdos com a missão de conscientizar CNPJs e indivíduos sobre o tema. Empoderar por meio da informação e fazer com que esta circule é fundamental! Da mesma forma, é de extrema importância escutar os colaboradores da sua organização. Afinal, o correto diagnóstico de pontos vulneráveis depende da participação ativa de todos os colaboradores.

Cada um deve se sentir responsável pela sua segurança e, também, pela dos demais. Não porque é uma norma, mas sim por ser o melhor para todos. É preciso engajamento, uma vez que segurança no trabalho também depende do fator humano. Por isso, é importante reforçar: você está cuidando dos seus colaboradores?

 

FONTE: Great Place to Work