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O Planalto anunciou a atualização das NRs

Você já está por dentro das mudanças nas NRs?

No dia 30 de julho, o Planalto anunciou a atualização das Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho, por meio da Portaria nº 915, publicada no Diário Oficial da União. Um dos assuntos mais abordados pelos gestores, a legislação trabalhista brasileira tem passado por uma série de alterações nos últimos tempos.

Segundo o Governo Federal, as medidas pretendem tornar as regras mais objetivas e operacionais. A modificação das NRs envolve a revisão das 37 normas, que abarcam 6.800 regras. A previsão para a finalização dos trabalhos será no final deste ano. As NRs precisam, obrigatoriamente, ser seguidas por empresas que tenham colaboradores em regime de CLT. Sem necessidade de aval do Congresso Nacional, as normas alteradas entram em vigor 45 dias depois da data do anúncio.

Processo de mudanças será em etapas

O processo de mudança ocorreu depois de uma série de debates comandados pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), presidida pelo Ministério da Economia. Desde fevereiro, foram realizados encontros para decidir a melhor forma de executar as alterações. E para iniciar esse processo de revisão, o governo firmou um acordo de Cooperação Técnica para desenvolver a estratégia nacional de redução de acidentes com Firjan, Fiesp e Fiesc.

Foi anunciada também ainda para este ano a consolidação de 160 decretos. Ainda serão revisadas portarias e instruções normativas. As mudanças deverão concentrar as regras no menor subconjunto possível. Um primeiro grupo de decretos abrange 19 textos que regulam direitos trabalhistas dispostos em leis esparsas tais como: direito à gratificação natalina, vale-transporte e autorização para desconto em folha de pagamento, entre outros.

RHMED|RHVIDA instrui empresas sobre novas regras

A RHMED|RHVIDA reúne amplo espectro de serviços para gestão e cumprimento de requisitos legais em Segurança e Saúde Trabalho. Com uma equipe multidisciplinar de engenheiros de segurança técnicos e profissionais de saúde ocupacional, auxiliamos os clientes a preparar, implantar e gerenciar programas voltados ao bem-estar e à qualidade de vida para os colaboradores.

Ajudamos as empresas a se inteirarem totalmente sobre os processos e a se adaptarem às novas normas. O principal desafio será transmitir e adequar cada empresa às novas regras sem qualquer prejuízo para a segurança e a saúde dos funcionários no ambiente de trabalho e assegurando também que a organização faça a transição de maneira adequada e racional.

Porém, se ainda tem dúvidas, vamos explicar aqui, resumidamente, o teor de cada mudança.

Então, o que o Planalto mudou até agora nas NRs?

NR 01: Traz regras relacionadas à capacitação e treinamento profissional. Prevê tratamento diferenciado ao Microempreendedor Individual (MEI), à Microempresa (ME) e à Empresa de Pequeno Porte (EPP). Com a mudança, o Governo estima atingir 70% dessas corporações. Pelas novas regras, poderá haver o aproveitamento total ou parcial de treinamentos, quando o trabalhador, dentro de um período de dois anos, muda de emprego dentro da mesma atividade.

NR 02: Extinta, tinha redação de 1983, ainda da antiga Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. Foi considerada pela comissão obsoleta e onerosa às empresas.

NR 12: Criada na década de 70, a norma cuida da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Para a comissão, o texto de 2010 não estava mais alinhado aos padrões internacionais de proteção de máquinas. Foram incorporadas à norma itens que ampliam a segurança jurídica. Houveram mudanças no campo da robótica e de novas tecnologias da Indústria 4.0

A adoção de hábitos saudáveis pode começar no ambiente de trabalho

O incentivo à hábitos saudáveis como uma boa alimentação, faz toda a diferença no bom funcionamento de qualquer organização, independentemente do setor de atividade.

Assegurar o bem-estar dos colaboradores em uma empresa não depende apenas do cumprimento das obrigações legais relacionadas à saúde ocupacional, à segurança na infraestrutura ou às condições do trabalho. Uma dieta diária equilibrada e variada é capaz de mudar a rotina dos funcionários, refletindo de forma positiva no humor, na disposição, no desempenho das tarefas e, por consequência, na produtividade da empresa.

Qual é o primeiro passo?

A conscientização é o primeiro passo para promover hábitos saudáveis nas equipes. Para isso, é recomendável criar planos de incentivo à boa alimentação. A comunicação interna, quase sempre, funciona muito bem: e-mails, folhetos, newsletter, cartazes, campanhas, palestras… Enfim, todos os recursos que estiverem à disposição e que permitam a todos o acesso à informação útil e confiável.

Atuar em parceria com profissionais de saúde auxilia enormemente na tarefa de mudar hábitos alimentares nas equipes. Também dá maior segurança a gestores e líderes setoriais na hora de repassar as informações. Se os funcionários se sentirem motivados, podem atuar como multiplicadores e estender a proposta de mudança a outros funcionários e até a suas famílias.

Saúde em dia: empresas podem combater maus hábitos

Os índices de obesidade no Brasil não são nada animadores. Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), divulgada em 24 de julho deste ano pelo Ministério da Saúde, dá conta de que a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018, um aumento de 67,%. Trata-se do maior índice nos últimos 13 anos.

O estudo evidencia que, no período avaliado, a alta do índice foi percebida de maneira mais evidente nas faixas etárias de 25 a 44 anos, justamente a parcela da população mais produtivamente ativa. Nesses grupos, o indicador subiu acima de 80%.

O reflexo nas empresas também merece atenção especial. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a alimentação inadequada é responsável no mundo por reduzir em até 20% a capacidade produtiva dos funcionários.

Trabalhadores que se alimentam mal têm mais dificuldade para se concentrar e, em geral, também são mais estressados. Ficam ainda mais propensos a gripes, alergias e distúrbios gastrointestinais. Por falta de energia e concentração, sonolência e mal-estar frequente, ficam ainda mais sujeitos a acidentes de trabalho.

Uma alimentação saudável pode reduzir índices de absenteísmo e até mesmo os custos da empresa com planos de saúde corporativos. Doenças crônicas – como hipertensão, diabetes, problemas vasculares e cardíacos – figuram entre as principais causas de afastamento do trabalho e poderiam ser prevenidas ou mesmo minimizadas por hábitos alimentares adequados.

RHMED|RHVIDA orienta as empresas na mudança

Se os funcionários fazem as refeições na própria empresa, a ajuda de uma nutricionista na elaboração do cardápio é pertinente. Se a empresa não dispuser de refeitório, pode ser feito um acordo com restaurantes de alimentação saudável das redondezas para oferecer descontos aos trabalhadores. É uma ideia simples, de baixo custo, mas com potencial para gerar grandes resultados. No caso de o colaborador trazer sua marmita de casa, é recomendável ajudá-lo a fazer as escolhas mais adequadas.

Ao demonstrar preocupação com o bem-estar de suas equipes, a empresa, automaticamente, melhora a autoestima dos colaboradores e o compromisso com a organização na qual trabalha. Ele, sem dúvida, se sentirá valorizado, trabalhará mais satisfeito, terá mais energia para executar suas funções.

 

Algumas dicas:

  • Estimular os funcionários a não pularem o café da manhã, com frutas, laticínios magros, pães e cereais integrais.
  • Se houver cantina na empresa, oferecer lanches saudáveis, com produtos integrais e sem excesso de gordura.
  • Incentivar refeições à base de vegetais, hortaliças nas refeições e proteínas magras.
  • Aderir a campanhas que estimulam os bons hábitos, como a segunda sem carne, assim como aquelas para redução do consumo diário de sal, açúcar, alimentos ultraprocessados, refrigerantes etc.
  • Sugerir pequenos lanches entre as refeições. É bom lembrar que pausas regulares durante a jornada de trabalho são sempre bem-vindas para assegurar o bem-estar do trabalhador.
  • Recomendar que os funcionários se alimentem com tranquilidade, aproveitando a refeição sem correria.
  • Associar a boa alimentação à prática de exercícios físicos, mesmo que leves, como as caminhadas. Incentivar os funcionários a fazerem uso de bicicleta para a locomoção ao trabalho e também nas horas vagas.
  • Sempre que possível, estender as campanhas de conscientização às famílias dos colaboradores. Se todos estiverem engajados, a probabilidade de resultados positivos aumenta sensivelmente.
  • Pesquisar ou criar aplicativos que possam ser usados pelos colaboradores e que incentivem hábitos saudáveis, da alimentação a exercícios físicos.
  • Criar metas e oferecer incentivos para quem cumpri-las. Isso gera um clima de motivação entre os funcionários.

Tecnologia revoluciona prevenção de acidentes

A tecnologia está presente em todos os setores da economia. Não somente nas linhas de produção das indústrias, nos centro médicos, escritórios ou canteiros de obras, entre tantas outras atividades. Mas, estrategicamente, na gestão corporativa. Graças aos avanços digitais, a administração das empresas ingressou efetivamente em outro patamar de eficiência e é capaz de organizar, implantar, agilizar e monitorar processos em toda a sua estrutura. Superando uma série de entraves e eliminando riscos que comprometem o crescimento da organização.

Com tecnologia, ganha-se tempo, aprimora-se planejamento e reduz-se burocracia. Com ferramentas corretas e adaptadas ao perfil da empresa, é possível redimensionar e controlar tarefas em todas as áreas. Gestores, profissionais de RH e de segurança no trabalho precisam atuar juntos para alinhar procedimentos e reduzir riscos de acidentes e doenças ocupacionais. Os avanços têm sido indiscutíveis, mas ainda há muito que aperfeiçoar.

É notório que a combinação entre tecnologia e segurança repercute positivamente nos negócios, ajudando também na consolidação das práticas internas e na boa imagem da empresa. Tanto em relação aos seus colaboradores quanto ao público externo e à concorrência. Quando a prevenção ocupa o pódio das prioridades em todos os departamentos, os colaboradores se sentem mais motivados e confiantes, aumentando o nível de satisfação e, por tabela, o desempenho e a produtividade.

Aplicação de tecnologia reduz custos

Por meio de softwares, a tecnologia inovou os EPIs, cada vez mais funcionais e resistentes. É possível acompanhar ainda se os funcionários receberam os equipamentos (individuais e coletivos). Quais deles já foram orientados na forma correta de usá-los e quantos ainda precisam de treinamento. Também se pode disseminar conhecimento sobre as normas de operação correta e avaliar os resultados setor por setor. Ficou muito mais fácil, por exemplo, verificar e fiscalizar o prazo de validade dos equipamentos e a periodicidade ideal para sua manutenção.

Observar índices de absenteísmo, checar exames admissionais, exames periódicos, acompanhar campanhas de vacinação. Entre outras estatísticas, fazem toda a diferença no diagnóstico de pontos mais vulneráveis e na busca de soluções. Identificar áreas de risco pela observação e análise também auxilia imensamente na prevenção de acidentes e na saúde da empresa.

Outro aspecto interessante é o uso da tecnologia nos treinamentos de segurança. Com ferramentas customizadas, é possível acessar cursos, palestras e treinamentos on-line, assim como material teórico: ebooks, manuais, apostilas etc. Com a popularização do ensino a distância (EAD), as corporações conseguem enxugar despesas. Já que os colaboradores têm a chance de participar dos cursos sem deslocamentos e ainda incentivar outros colegas de equipe a fazerem o mesmo. O EAD permite que o trabalhador assista na hora e no lugar que lhe for mais conveniente, sem prejudicar suas tarefas diárias.

 Solução multiplataforma personaliza atendimento

Nós, da RHMED|RHVIDA, propomos uma solução multiplataforma de tecnologia. Estamos integralmente adaptados à realidade dos clientes. Temos cases de sucesso em atendimento que usam nossas ferramentas proprietárias de gestão (gerenciador e vida web). Assim como exemplos dos que lançam mão de eficazes soluções de mercado, como SOC, NEXO e Sd2000, entre outras. Hoje, são mais de 150 mil vidas gerenciadas no SOC.

Além disso, a RHMED|RHVIDA proporciona competitividade para indústria e negócio. Sempre levando em conta a funcionalidade de seus programas e o dinamismo que podem imprimir às organizações. Há ferramentas que se moldam à empresa e permitem o acesso online às informações a qualquer hora, aprimorando os processos.

As nossas plataformas de gestão online facilitam a implantação, a utilização e a manutenção dos programas, atendendo às demandas e exigências de fiscalizações, auditorias e certificações. São excelentes os resultados na redução de passivos pelo demonstrativo inteligente das informações disponibilizadas.

A estrutura da RHMED|RHVIDA permite ainda customizar integrações com os mais diversos softwares, seja de folha de pagamento ou de saúde ocupacional. Nossa empresa oferece ainda sistemas já integrados com SAP, NEXO e Drake, entre outros. A camada de integração está pronta e atende à exigência do eSocial.

RH tem papel vital para a segurança no trabalho

O papel dos departamentos de Recursos Humanos(RH) não se restringe à seleção e à orientação de profissionais que atuarão em uma empresa. Cada vez mais, o RH tem a função de garantir a excelência dos serviços e a produtividade das equipes. Cabe ao setor, entre outras funções, zelar pela qualidade da comunicação interna e o bem-estar geral.

Para trabalhar satisfatoriamente e obter resultados positivos para uma organização. O RH precisa, em primeiro lugar, estreitar relação com os gestores. Assim como merecer a confiança e a cumplicidade do conjunto dos colaboradores. Também é papel fundamental do RH fazer com que as normas de segurança do trabalho sejam aplicadas de forma clara e precisa, preservando a saúde física e psíquica de toda a corporação.

 Mas por que o RH?

Por ter ampla visão do quadro de funcionários e acesso direto às lideranças, o RH é peça estratégica na segurança e na saúde de uma empresa. O departamento consegue identificar riscos iminentes de cada função e desenvolver projetos capazes de prevenir e diagnosticar problemas.  É capaz ainda de fiscalizar o cumprimento da legislação e fazer uma ponte entre os diferentes departamentos.

O mapeamento dos riscos e a prevenção de acidentes numa empresa reforçam não somente a saúde dos funcionários, mas de toda a instituição. Trabalhadores saudáveis produzem de forma mais eficaz, originando um ambiente igualmente salutar e produtivo.

Independentemente do porte da empresa, o RH tem a incumbência de atender às demandas de segurança e medicina do trabalho. De que forma? Organizando um cronograma e estimulando exames periódicos dos funcionários; promovendo campanhas e esclarecimentos sobre vacinação; cuidando da manutenção e do uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva); encorajando a prática de exercícios físicos e a boa alimentação; incentivando as pausas durante a jornada de trabalho. Enfim, tudo para se precaver quanto a doenças ocupacionais, evitando absenteísmo e acidentes.

 Planejamento e engajamento são indispensáveis

Em primeiro lugar, nós da RHMED|RHVIDA levamos os nossos clientes a encarar normas de segurança do trabalho e cuidados com a saúde como prioridade. Segurança e saúde exigem investimento e precaução permanentes. Não basta cumprir a legislação, é preciso ir além. Sabemos que cada empresa tem perfil específico e diferentes graus de risco. Mas há um roteiro elementar, sem o qual não é possível avançar em segurança e saúde.

Empresas comprometidas se empenham em engajar também seus colaboradores e instaurar uma forte cultura de prevenção e boas práticas. Sem tal senso de urgência e responsabilidade. Não é possível criar um planejamento adequado nem consolidar ambientes de trabalho verdadeiramente seguros. Todos são responsáveis por todos!

Nesse contexto, a missão dos departamentos de RH é indiscutível. Um RH bem estruturado e treinado faz uma diferença incrível na construção de um ambiente de trabalho saudável, com funcionários conscientes, aplicados e motivados.

Recomendamos que treinamentos e informações sejam estendidos a todos os colaboradores.  As determinações devem ser amplamente divulgadas e cabe ao RH fazer com que sejam cumpridas à risca. Avaliações periódicas também são sempre bem-vindas, pois ajudam a detectar pontos ainda vulneráveis.

O que o RH deve priorizar?

  • RH e gestores devem permitir e estimular que as equipe expressem opiniões e sugestões de procedimentos de segurança. O incentivo à participação de todos fortalece a autoestima das equipes e, consequentemente, o comprometimento com a empresa e os demais trabalhadores.
  • -É preciso estar por dentro das técnicas específicas para garantir uma jornada de trabalho segura. Elas constam do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Cada um com as suas especificidades, mas igualmente relevantes.
  • As corporações devem promover cursos, workshops, palestras e simulações que instruam o funcionário a executar sua tarefa sem pôr em risco a sua segurança nem a de seus companheiros de trabalho.
  • Cabe ao RH supervisionar o uso correto de EPIs e EPCs, além de cuidar de toda a comunicação institucional. Nunca é demais repetir: funcionários bem informados agem com maior responsabilidade no ambiente de trabalho e conseguem influenciar positivamente outros trabalhadores.
  • O RH deve fazer a ponte entre a corporação e empresas terceirizadas, inclusive as voltadas à segurança do trabalho e à saúde ocupacional. O RH precisa determinar claramente os papéis de cada uma e fazer com que as informações circulem, chegando correta e claramente aos colaboradores. Compete ao RH também levar o feedback dos funcionários às lideranças e parceiras, e vice-versa.

Fake news geram danos de reputação e crises financeiras

Fabricadas por pessoas e por grupos mal-intencionados, as notícias falsas são capazes de enganar e modificar a realidade. E, dentro das corporações, o impacto das fake news não é diferente.

“A modificação do passado é necessária por duas razões, uma das quais secundária e, por assim dizer, preventiva. A razão secundária é que o membro do Partido, tal como o proletário, tolera as condições vigentes em parte porque não dispõe de termos de comparação”. O trecho é da obra 1984, de George Orwell, e refere-se ao dever do Ministério da Verdade, responsável por falsificar registros históricos a fim de atender aos interesses do Grande Irmão, ditador e líder do Partido.

A história, que se passa na Oceania de 35 anos atrás, reflete parte do cenário atual de fake news. Mesmo não estando entre os temas estratégicos das empresas, a maioria (85%) manifesta preocupação com as notícias falsas, embora acredite que eventuais riscos possam ser mitigados ou evitados. O dado é do estudo “Fake News: Desafios das Organizações”, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), realizado a fim de compreender a dimensão do problema causado pela disseminação de notícias falsas dentro do ambiente de trabalho. O levantamento foi feito, entre 27 de fevereiro e 4 de abril de 2018, por meio de autopreenchimento em sistema online, com 52 empresas.

Guerra de narrativas

Segundo Hamilton dos Santos, diretor geral da ABERJE, se levarmos ao pé da letra, essas notícias não são novidades. “As fake news acompanham a indústria da comunicação desde os primórdios. A imprensa aprendeu a lidar com as notícias falsas, já que ela sempre contou com seus protocolos jornalísticos”, diz. Para o executivo, as fake news ganharam maior visibilidade, nos últimos tempos, por conta da guerra de narrativas. “A produção de fake news retroalimenta o conflito de opiniões”, afirma.

Tanto as organizações (35%) quanto os setores em que atuam (46%) já foram alvos de notícias falsas. De acordo com a pesquisa, para as empresas, os principais impactos relacionados à publicação e disseminação de fake news são: danos à reputação da marca (91%), à imagem da empresa (77%), à credibilidade da organização (40%), à imagem do setor (28%) e à reputação da liderança (13%); e perdas econômicas e financeiras (40%).

Propagar um informação falsa como verdadeira, para Antonio Martin, chief executive officer (CEO) da empresa de inteligência em saúde e de segurança no trabalho RHMed RHVida, pode fazer com que os colaboradores entrem em quadros de ansiedade e de depressão. “O diálogo claro, amplo e objetivo é fundamental para minimizar os impactos das fake news no ambiente corporativo”, fala.

O poder das mídias digitais

Os principais canais de acesso à informação, segundo o estudo, são jornais e revistas online (74%), jornais impressos (67%), revistas impressas (39%), agências de notícias (39%), mídias sociais (28%), televisão (22%) e blogs e fóruns onlines (2%). Os respondentes da pesquisa acreditam que as mídias digitais são as que mais publicam fake news.

Além disso, o compartilhamento de notícias entre entes pelas redes sociais é visto por 47% da incidência de fake news. “A produção de informação fugiu do controle por conta das redes sociais. Assim, o consumidor passou a ser um produtor de conteúdo, porém, sem os controles necessários de checagem”, clarifica Hamilton.

No entanto, Ana Paula Tavares, CEO e fundadora da Aporama, empresa parceira da RHMED|RHVIDA, focada em marketing digital, as rede sociais também se tornaram agentes importantes no combate e controle de informações falsas. Em março deste 2018, o Facebook lançou vídeo sobre fake news. A campanha lançou um vídeo aconselhando a não acreditar em tudo que leem na internet. Confira:

Rigor na checagem


Para o diretor geral da ABERJE, as empresas estão buscando profissionais de análise que entendam o impacto das notícias falsas. “É preciso aumentar o rigor e criar alternativas de checagem. Campanhas de conscientização também são importantes”.

No futuro, Antonio acredita que os colaboradores terão consciência de que é imprescindível chegar notícias. Já a Ana alerta a necessidade de mais pesquisas para entender os sistemas existentes. “Observamos o crescimento de bots compartilhando conteúdos falsos, influenciando a opinião da sociedade sobre assuntos sensíveis”

Por exemplo, para Hamilton, será preciso lidar com outros problemas, as deepfakes, conteúdos fraudulentos criados por meio de inteligência artificial (IA). “Será, cada vez mais, difícil distinguir a realidade com o mundo virtual”.

 

 

FONTE: MEIO E MENSAGEM

Vamos falar de imunização?

Os meses de abril e maio foram especialmente importantes para o calendário de vacinação no país, com campanhas contra sarampo e gripe. Referência mundial em imunização, o Brasil desceu alguns degraus em seu patamar de excelência. Pondo em risco não só a população infantil – principal público-alvo da maior parte das campanhas – como adultos e idosos. Segundo dados do Ministério da Saúde de 2018, houve uma queda média de 20% nos índices de vacinação.

Mas, afinal, o que está provocando esse retrocesso nos dados da saúde pública?

A resposta é simples: desinformação. Vivemos tempos de fake news, sem controle, levando medo à parte da população. Campanhas oficiais não conseguem contra-atacar com a mesma velocidade e eficácia, criando hiatos nos quais crescem teorias alarmantes e infundadas. Efeitos colaterais desastrosos e uma série de outras teses sem qualquer fundamento ganham peso nas redes sociais. Como efeito enfraque as campanhas institucionais de imunização pelo Brasil afora.

Empresas têm responsabilidade social

A RHMED|RHVIDA tem mostrado a seus clientes a importância de falar e promover a saúde no ambiente de trabalho. Defendemos que as organizações, independentemente do porte e do número de funcionários, discutam assuntos ligados ao tema com informação objetiva e transparente. É importante observar a área de atuação e priorizar quais vacinas são mais importantes para o corpo de funcionários.

Para as empresas, é imprescindível manter colaboradores bem informados sobre prevenção e formas de contágio de diferentes doenças. E a adesão às campanhas de vacinação é parte fundamental desse compromisso. Os benefícios são inestimáveis. No ambiente de trabalho, por exemplo, evita-se a gripe, uma das principais causas de afastamento do trabalho. Evita-se também que o vírus circule, contaminando outros funcionários e reduzindo a produtividade. No campo macro, presta-se um grande serviço à sociedade. Reduzindo contágio e proliferação do número de casos e, até mesmo, óbitos no Brasil. A gripe é de fácil disseminação em ambientes fechados e capaz de causar quadros extremamente graves. Sobretudo em pessoas de risco como gestantes, idosos e adultos portadores de doenças crônicas.

RHMED|RHVIDA defende esclarecimento permanente

Quando levamos informação correta e segura aos colaboradores estamos contribuindo para que, automaticamente, eles se transformem em multiplicadores dessas informações. Tanto no ambiente de trabalho quanto no seu círculo familiar e de amigos. É a melhor forma de combater fake news e colaborar para o crescimento dos índices de imunização. É uma forma também da empresa evidenciar que a saúde de seus funcionários é importante. Assim como ratificar seu compromisso com a responsabilidade social.

Além da informação, é importante que as organizações facilitem ao máximo o acesso de seus colaboradores à vacinação. Promovendo campanhas de imunização na própria corporação ou liberando horas da jornada de trabalho para possa comparecer a postos de vacinação. É importante também estar atento às necessidades de cada empresa, para priorizar a carteira de vacinação. Prevenindo assim doenças relacionadas diretamente às condições e ao ambiente de trabalho.

Imunização: Importante ficar atento à carteira de vacinação

O que é vacina?

A vacina desperta a chamada memória imunológica, que é a produção antecipada de anticorpos que reconhecerão o invasor e partirão para a defesa do organismo. A resposta rápida e eficaz à infecção previne diversas doenças, como gripe, sarampo, tuberculose, hepatite e rubéola. As vacinas são necessárias em diferentes fases da vida e é importante estar sempre atento às campanhas de imunização. Cuidar bem da carteira de vacinação também é importante.

Com a carteira de vacinação em dia

Para adultos com esquema completo de SCR, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina. Podendo ser considerada em situações de surto de caxumba e risco para a doença. Quem perdeu a caderneta e não lembra se já está imunizado pode, quase sempre, repetir a dose, sem riscos à saúde. De qualquer forma, o ideal é consultar previamente um médico ou fazer um exame de sangue para confirmar se há necessidade ou não de se vacinar.

Em relação à vacinação de profissionais lotados em serviços de saúde, deve-se considerar a vacina da coqueluche, especialmente indicada para profissionais da neonatologia, pediatria e os que lidam com pacientes pneumopatas; a vacina hepatite A está especialmente indicada para profissionais da lavanderia, da cozinha e manipuladores de alimentos; as vacinas meningocócicas ACWY e B estão indicadas para profissionais da saúde da bacteriologia e que trabalham em serviços de emergência, que viajam muito e exercem ajuda humanitária/situações de catástrofes; a vacina varicela está indicada para todos os suscetíveis.

Como funcionam as vacinas?

Hepatite B: São três doses. A segunda dose deve ser tomada um mês após a primeira e a terceira, seis meses após a segunda. É contraindicada para pessoas com baixa imunidade.

Tríplice viral (SRC): Protege contra sarampo, caxumba e rubéola. São duas doses na infância, em crianças acima de 1 ano de idade. Recomendável a vacinação de rotina contra o sarampo para todas as crianças a partir dos 12 meses. Na rede pública, a aplicação é dividida em duas doses: a primeira aos 12 meses, com a vacina tríplice viral (sarampo-caxumba-rubéola), e a segunda aos 15 meses, com a tetraviral (sarampo-caxumba-rubéola-varicela). Dos 5 até os 29 anos, são indicadas duas doses, com intervalo de 30 dias. Já dos 30 até os 49 anos, uma dose é suficiente.

Dupla adulto (dt): Protege contra difteria e tétano. Recomenda-se a imunização a cada dez anos, por toda a vida. Pacientes que apresentam febre ou infecção tetânica não podem tomar a vacina.

Febre amarela: Em casos de dose completa, a recomendação da Anvisa foi alterada em 2017, em que a proteção passa a ser permanente, com instrução da troca do certificado de vacinação internacional, com o novo critério. É indicada, prioritariamente, para quem reside ou vai viajar a lugares onde o risco da doença é alto. É contraindicada para as gestantes ou mulheres em fase de amamentação, pessoas com baixa imunidade ou que apresentem quadro infeccioso.

Gripe: As cepas de vírus são atualizadas anualmente e, para a perfeita e correta imunização, recomenda-se nova dose todos os anos, preferencialmente nos meses de abril a maio, para garantia de tempo mínimo de resposta imunológica antes do período de maior incidência da doença, inverno.

Gestão de riscos no combate às incertezas

A imprevisibilidade não combina com o mundo dos negócios. Ciente de que há sempre a chance de algo dar errado. É obrigação das empresas tomar todas as providências imagináveis para evitar acidentes e doenças no ambiente de trabalho. O gerenciamento de riscos corporativos (enterprise risk management, em inglês) é um escudo imperioso, capaz de assegurar tranquilidade aos colaboradores, preservar a reputação da empresa, sustentar a produtividade e, o mais importante, salvar vidas.

Investir em gestão de risco vai, portanto, muito além de única e simplesmente obedecer às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. É um compromisso com a ética e a transparência. Compromisso que começa dentro das organizações e se estende de forma emblemática a toda sociedade. E não são somente temas ligados a acidentes de trabalho e doenças laborais. Há também questões como danos morais, riscos financeiros e de ajuste de conduta.

O gerenciamento de risco lida basicamente com situações que podem trazer qualquer ameaça à integridade dos funcionários. À imagem da empresa e à sua própria estrutura física. Além de serem conduzidos por lideranças (diretoria, conselho de administração e chefes de equipes). Os problemas e as estratégias precisam ser identificados, entendidos, analisados, discutidos e adotados por todos os colaboradores.

Por meio de cuidadoso planejamento, que pode incluir palestras, workshops e simulações, entre outras ações. A gestão de risco deve se integrar naturalmente à cultura da empresa, de forma descomplicada e orgânica.

RHMED|RHVIDA orienta na gestão de riscos

A RHMED|RHVIDA tem mais de 1,1 milhão de vidas sob gestão, com expertise comprovada no atendimento de diversos graus de risco e capacidade de atender às operações mais complexas. Sabemos que o gerenciamento de riscos deve adotar medidas capazes de equilibrar a necessidade da prevenção e os custos para evitá-los. É um investimento estratégico, capaz de manter a saúde da empresa e assegurar que, mesmo diante de uma situação indesejável, os impactos negativos – internos e externos – sejam minimizados ou até mesmo anulados.

Sabemos ainda que riscos são condições ou circunstâncias futuras negativas que podem – e devem – ser evitadas. E ajudamos nossos clientes a diagnosticar. Primeiramente quais os pontos vulneráveis da empresa, qual a probabilidade e a frequência com que os problemas identificados acontecem e a melhor forma de solucioná-los com o menor peso no orçamento da organização. Tudo deve ser observado e qualquer falha na segurança, combatido.

Claro que há corporações com atividades de menor ou maior risco, que demandam investimentos de diferentes calibres. Mas é importante frisar que não existe uma empresa imune a situações inesperadas. Portanto, mapear a corporação auxilia a responder pronta e cirurgicamente a acidentes ou outros acontecimentos negativos. Não podemos trabalhar com qualquer margem para erros.

Como sempre, o engajamento dos funcionários é mais do que necessário. São eles, afinal, que estão diretamente nas linhas de produção, nos canteiros de obra, nas plataformas de óleo e gás, escritórios, nos shoppings, hospitais, escolas etc. Devem ser ouvidos em todo processo de planejamento. Mesmo depois, para atualização das estratégicas, à medida que novas necessidades e problemas forem surgindo. Trata-se de um trabalho contínuo, que exige observação permanente e atualização constante.

O compartilhamento de informações seguras é sempre bem-vindo e ajuda bastante em todo o esquema, inclusive na transmissão de fatos novos ou situações emergenciais.

Em resumo, como, em linhas gerais, evitar riscos?

Planejar: Traçar normas e estratégias que vão determinar o passo a passo da construção de um projeto de gestão de risco para a empresa.

Identificar e localizar o risco: Observar os pontos frágeis na estrutura da corporação e, setor a setor, verificar a probabilidade de que ocorreram problemas ou ainda verificar a frequência com que eles ocorrem. Conhecer as áreas vulneráveis ajuda a montar o planejamento.

Análise qualitativa: Enumerar e priorizar por grau de risco e intensidade do impacto.

Análise quantitativa: Criar gráficos com dados sobre os acontecimentos já registrados e os setores vulneráveis. É bom ter em mente o perfil de cada empresa e seu setor de atuação.

Respostas a incidentes: Dentro do planejamento, criar métodos, técnicas e estratégicas que permitam rápida reposta a qualquer incidente, sempre buscando mitigar qualquer impacto à empresa ou à comunidade.

Monitorar: Além do planejamento de respostas aos riscos, deve haver monitoramento dos residuais, identificação de novos e avaliação da eficácia dos processos.

Controlar: A tecnologia é aliada preciosa. Permite agilidade na percepção e na solução de problemas.

Transparência: Riscos nunca devem ser ignorados ou camuflados. Todos devem se engajar no processo. Precisam se sentir responsáveis pelo bem-estar geral e pela saúde da empresa. Cada colaborador deve se enxergar como um aliado e ter liberdade para questionar métodos e dar sugestões. Simulações e treinamentos periódicos das equipes muitas vezes são essenciais.

Comunicar e compartilhar: Informação útil e segura deve circular. Não apenas na empresa em questão, mas entre fornecedores, parceiros, familiares de colabores etc. Informação é aliada bem-vinda e pode ajudar a salvar vidas.

Segurança no trabalho é prática sustentável

Sustentabilidade é um conceito que ganhou força nas últimas duas décadas. E hoje integra a maior parte das cartilhas das empresas no Brasil, que procuram uma prática sustentável. Não há dúvida de que cuidar do meio ambiente é fundamental, uma forma de garantir o equilíbrio do ecossistema e a nossa sobrevivência no planeta. As primeiras coisas que nos vêm à cabeça ao ouvir a palavra são preservação dos rios, qualidade do ar, defesa das matas e da fauna, reciclagem de lixo, pesquisa de materiais biodegradáveis etc.

Mas, apesar do senso comum, o significado de sustentabilidade é ainda mais abrangente. Segundo definição do Relatório de Brundland, de 1987. Um dos primeiros a definir o termo em nível mundial: “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas necessidades e aspirações”. Ou seja, é tudo aquilo que engloba o bem-estar dos seres humanos na sociedade.

E como falar de bem-estar sem incluir segurança no trabalho entre as prioridades?

Mais do que cuidar da Terra, precisamos primeiramente cuidar uns dos outros. A segurança do trabalho tem o objetivo de estabelecer na empresa uma cultura em que a promoção da saúde do trabalhador seja relevante e garantida. O desenvolvimento saudável das empresas depende da saúde física e mental dos colaboradores. E isso reflete direta e positivamente na sociedade.

RHMED|RHVIDA ajuda a enfrentar desafios

Alinhar a sustentabilidade e prática sustentável com a segurança do trabalho é um desafio para os gestores de empresas. Não basta apenas cumprir o que determina a lei em relação aos cuidados no ambiente de trabalho. Mas desenvolver boas práticas que minimizem ao máximo os riscos, que assegurem a prevenção de doenças laborais. Promover campanhas de prevenção de acidentes, incentivar boa alimentação e exercícios físicos e ainda oferecer acompanhamento psicológico, entre outros cuidados.

Ao investir na qualidade de vida da sua equipe, as empresas melhoram não apenas a produtividade e os resultados internos. Também a vida pessoal de cada colaborador, que se torna mais confiante e motivado, dentro e fora da corporação. Tudo isso ajuda a construir uma sociedade sustentável, capaz de gerar conscientemente seus próprios recursos e soluções para os problemas ocasionadas pelo crescimento econômico.

É importante mostrar ao funcionário que ele é responsável pelo seu próprio bem-estar e o de seu ambiente de trabalho. Ele precisa estar engajado na ideia de que multiplicar boas práticas vai ajudar a fazer a diferença e construir uma empresa e uma sociedade mais saudáveis e seguras. A sustentabilidade está em criar mecanismos em que todos saiam ganhando, todos fiquem felizes e plenos em suas atividades.

 A oportunidade de falar de responsabilidade social

Muito se fala de responsabilidade social e prática sustentável, mas será que todos têm a plena noção do que representa?  Preocupar-se com o planeta e as pessoas que nele vivem é, sem dúvida, a primeira delas. Além de cuidar da saúde e da segurança dos colaboradores, as empresas precisam também torná-los cidadãos compromissados com o ambiente de trabalho, familiar e social.

Incentivar boas práticas internas e externas. Como coleta seletiva de lixo, redução de emissão de poluentes, atividades de baixo impacto ambiental. A preservação de áreas verdes pode gerar pronta resposta nas equipes, que vão se sentir parte de um todo. Ouvir sugestões dos funcionários também cria um canal precioso de comunicação e confiança em que todos se sentem parte importante, agentes.

Novos tempos, produtivos e prósperos, se constroem com trabalho e ações em conjunto. Com segurança, saúde e responsabilidade para todos.

Brasil é o país com maior número de pessoas com ansiedade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o Brasil é campeão em ansiedade e vive atualmente uma epidemia disto. De acordo com o estudo, são 8,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivendo com a doença.

Também considerada um dos males do século, acomete mais as mulheres: cerca de 7,7% delas são ansiosas, o dobro do total de homens (3,6%)

Em comparação com a pesquisa divulgada em 2005, o último relatório da OMS descreve um aumento na frequência de transtornos depressivos e de ansiedade em todo o mundo. Apontando para o crescimento populacional e aumento da longevidade como fatores contribuintes para o quadro atual.

“É importante conhecer e estar atento a sintomas pouco relacionados à ansiedade. Sensação de fraqueza ou cansaço, respiração ofegante ou falta de ar, dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração, problemas para dormir e tensão muscular são sintomas desconhecidos de grande parte da população”, explica Amanda Santana, psicóloga da RHMED especializada saúde ocupacional.

“Há também os mais clássicos: irritabilidade, constante tensão ou nervosismo, problemas de concentração, descontrole sobre os pensamentos, dificuldade de esquecer o objeto de preocupação, além de tremores nas mãos ou em outras partes do corpo”, enfatiza a especialista.

Essas pesquisas são relevantes, pois servem de guia de ações dos governos para prática de prevenção e/ou tratamento.

Transtorno de ansiedade

O Ministério da Saúde ainda cita outros sinais do transtornos da ansiedade, tais como:

  • preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar);
  • sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;
  • preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho;
  • medo extremo de algum objeto ou situação em particular;
  • medo exagerado de ser humilhado publicamente;
  • falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade;
  • pavor depois de uma situação muito difícil.

 

FONTE: CATRACA LIVRE

Síndrome de Burnout será incluída na Lista Internacional de Doenças

“Quem nunca se estressou no trabalho? Frases como: ‘estou estressado com o trabalho’ ou ‘não aguento mais o meu trabalho’ podem ser ditas diante de momentos difíceis. Porém, é preciso ficar atento até que ponto esse tipo de frase é só um desabafo. Em 1970, um psicanalista alemão denominou o estresse crônico no trabalho como”(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.

Atualmente, a Síndrome de Burnout é definida como um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse, provocados por condições de trabalho desgastantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o conceito de saúde como “um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças e enfermidades”. Desta forma, percebemos que este conceito engloba uma visão muito mais ampla a respeito do estado de saúde plena, tendo significado coletivo e não somente individual. A manutenção da higiene mental é necessária para todos.

Manter um equilíbrio mental pleno requer uma boa adaptação às exigências do meio e um ajustamento do indivíduo dentro da comunidade em que ele está inserido. Com o passar dos anos, ocorre excessiva demanda de atenção, produção e participação, que, muitas vezes, as pessoas não têm capacidade de corresponder. O indivíduo é cobrado para produzir e render mais no trabalho, por meio do aumento da carga horária e horas extras, exigindo maior concentração e desempenho mental, consequentemente, abdicando do tempo de lazer e de relacionamento com familiares e vida social.

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta, especialmente, em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

Para identificar o distúrbio, é preciso avaliar alguns sintomas psíquicos, como agressividade, ausência no trabalho, isolamento, mudanças de humor, dificuldades de concentração, ansiedade, depressão, baixa autoestima entre outros; e alguns sintomas físicos, como sudorese, palpitação, pressão alta, enxaqueca, cansaço, dores musculares, entre outros, podem estar associados à síndrome. O início dos sintomas pode se dar pelo acúmulo de tarefas, responsabilidades, exigências e pressões sofridas pela alta demanda de trabalho. Há três componentes principais: esgotamento físico e mental, sensação de impotência e falta de expectativas.

Os profissionais mais acometidos pela doença são áreas da educação, saúde e segurança pública. A mulher é a que mais sofre com a sobrecarga da dupla jornada de ter um emprego e cuidar da casa e da família, cenário que pode levar à Síndrome de Burnout. Como formas de prevenir, lidar e combater a síndrome, é recomendável a prática de esportes, meditação, sono adequado e acompanhamento psiquiátrico.

O diagnóstico é realizado por profissional de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra. A partir dos sintomas apresentados, história pessoal e contextualização do momento atual, o profissional realiza o diagnóstico. Com relação ao tratamento, em muitos casos, será necessária a associação de medicação e psicoterapia.

PROFISSIONAL DA RHMED|RHVIDA

Estudos apontam que a Síndrome de Burnout vem aumentando progressivamente e o aconselhável é que as organizações proporcionem uma melhor qualidade nos ambientes de trabalho, qualificando seus funcionários para exercer uma boa liderança.

“O objetivo é que tenham a sensibilidade de enxergar as pessoas que apresentam algum desconforto diante de suas atividades e encaminhar para ajuda profissional, antes que se torne um grave distúrbio”, finaliza Amanda Santana, psicóloga da RHMED|RHVIDA, líder em saúde, segurança do trabalho e saúde ocupacional.

 

FONTE: SRzd