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RHMED assina acordo para a compra da RH Vida e se torna a maior do Brasil na área

É com grande satisfação que anunciamos a assinatura de um acordo para a compra da RH Vida, empresa do Grupo NotreDame Intermédica, operação que ainda está condicionada à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Após a efetivação desta operação, a RHMED se tornará a maior empresa do Brasil focada exclusivamente nos serviços de Medicina Ocupacional. Ampliaremos o alcance do nosso trabalho e teremos condições de atendê-lo de uma forma ainda mais especializada.

A RH Vida é uma empresa líder no atendimento a empresas de Varejo, tendo como clientes as principais companhias do segmento. A aquisição faz parte do plano estratégico da RHMED de consolidar a sua atuação no mercado de Saúde Ocupacional, especialmente nesse momento de transformação do setor com a implantação do e-Social. Essa aquisição demonstra nosso compromisso com o investimento em Medicina Ocupacional e com a prestação de um serviço de alta qualidade para os nossos clientes. Com essa operação, reforçamos a confiança absoluta na alta especialização, competência e força de trabalho da nossa equipe, que agora vai se somar ao experiente time da RH Vida.

OBRIGADO!

Agradecemos a confiança e a parceria com a RHMED, certos de que esta operação trará ainda mais benefícios e qualidade aos serviços prestados, bem como soluções ainda mais customizadas para as empresas clientes de acordo com as legislações vigentes na área da Saúde Ocupacional.

Prevenção à acidentes: quase 20 mil empresas autuadas por descumprir normas

Durante o ano de 2017, o Ministério do Trabalho multou um total de 19.870 empresas por conta do descumprimento das normas de proteção à saúde e prevenção de acidentes do trabalhador. Foram 72.294 autuações ao longo do ano passado por infrações cometidas por companhias, dando uma média de 3,6 para cada.

O caso mais frequentemente de multas é o não cumprimento das exigências do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na Norma Regulamentadora nº. 7. Foram contabilizados 9.517 estabelecimentos atuados (47,9% do total). Só de janeiro a abril de 2018, 2.678 empresas já foram multadas por conta desse problema.

NORMA REGULAMENTADORA N°7

A Norma Regulamentadora nº 7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, com o intuito de promoção e preservação da saúde dos trabalhadores. O programa tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.

Segundo o auditor-fiscal Jeferson Seidler, assistente técnico do Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho, do Ministério do Trabalho, a segurança começa pela avaliação dos riscos. Para ele, é preciso conhecer detalhadamente cada tarefa a ser realizada, os riscos envolvidos e os meios para prevenir os possíveis acidentes ou doenças relacionadas a cada risco identificado. Feita essa avaliação e estabelecidos os meios de controle, os trabalhadores devem ser adequadamente informados sobre os riscos e treinados sobre as formas de prevenção.

O auditor ainda afirmou que, independentemente de ocorrer acidentes ou não, as empresas serão multadas pelo simples fato de descumprirem as Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde. Para ele, as companhias estão sujeitas a multa e até embargos e interdições das atividades a depender da gravidade e risco no local de trabalho

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

Jeferson Seidler garante que na maioria dos acidentes de trabalho a responsabilidade é do empregador. Para ele, os acidentes ocorrem, basicamente, por conta da forma de organização do trabalho, ao ritmo de produção, à conivência da empresa com condutas inadequadas, à falta de treinamento, entre outras. Poucos são os casos que houve a chamada culpa exclusiva da vítima. Na maioria das vezes a vítima está altamente influenciada por demandas excessivas, cansaço, material, equipamentos ou ferramentas inadequadas, falta de treinamento, e assim por diante.

Para prevenção não são necessários somente os equipamentos de proteção individual (EPI), garante o auditor. Eles são importantes e podem ajudar, mas são apenas complementares.

A RHMED

RHMED tem a solução adequada para atender à demanda de Segurança do Trabalho nas empresas, com o foco na prevenção dos acidentes de trabalho e enfermidades ocupacionais, além de resguardar a integridade e a capacidade do colaborador. Conheça um pouco mais sobre nós aqui!

A hora do eSocial

2018 ficará marcado como o ano em que se iniciou a implantação do eSocial no Brasil. A plataforma do Governo Federal tem o objetivo de documentar em um único local todas as obrigações fiscais. As previdenciárias e trabalhistas prestadas pelas empresas atuantes em território nacional. O primeiro grupo de adesão ao eSocial, iniciado em janeiro, abarcou 13.114 empresas, aquelas que possuem os maiores faturamentos. O segundo grupo. Empresas com faturamento anual inferior a R$ 78 milhões, tiveram que realizar seu cadastro como empregador no sistema até setembro. E neste mês de outubro os empregadores deverão informar ao eSocial dados dos trabalhadores e seus vínculos com as empresas. Os chamados eventos não periódicos. Após as empresas privadas será a vez de os entes públicos aderirem ao programa.

O Aumento da fiscalização

O eSocial aumentará a capacidade de fiscalização de órgãos federais como a Receita e os ministérios do Trabalho e da Previdência. E deve gerar um incremento de mais de R$ 20 bilhões ao orçamento federal quando todas as etapas estiverem concluídas. Em caso de falha no envio de dados, as organizações poderão passar por uma série de punições. Como a perda da certidão negativa de débitos e o pagamento de multas. Companhias que não registrarem faltas e licenças médicas também podem sofrer sanções. O que gera impactos também na área de Saúde e Segurança do Trabalho. Com serviços prestados nesse ramo há 22 anos, a RHMED é referência no apoio a corporações no que tange à redução de custos com saúde ocupacional e assistencial por meio da inteligência na gestão.

Após o acordo de compra da RHVida, a empresa se tornou a maior do País em medicina ocupacional. Com 600 colaboradores que prestam atendimento a mais de 2,5 mil empresas em todo o País. “As ações de saúde e segurança exigidas pelo eSocial já eram regras estabelecidas na legislação, mas de difícil fiscalização. Com o portal, essas informações terão mais transparência. O que tornará fundamental que a empresa tenha disciplina e opere de forma bem precisa”. Explica o diretor técnico da RHMED e médico especialista em medicina do trabalho, Geraldo Antonio Bachega.

Mais transparência

O reporte de operações até então não necessárias, como o CPF do examinador, passa a ser exigido. Bem como informações de aptidão versus não aptidão nos exames de monitoramento. O NIS, obrigatório para todo o médico que exerce atividade remunerada e é segurado da Previdência Social. Está em revisão pelo grupo técnico do governo, com possível alteração para não obrigatório no evento S2220.

Um dos mais importantes documentos de avaliação da medicina do trabalho dentro das empresas, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), deve ser informado detalhadamente ao eSocial, a fim de garantir uma relação transparente entre organização, colaboradores e governo. “O ASO sempre deve ser informado ao eSocial. Caso não esteja associado ao exame, não será possível informá-lo ao sistema. No caso dos terceirizados, as informações devem ser reportadas pela empresa empregadora”, explica Bachega. Há mudanças ainda nos dados de treinamento, ergonomia no trabalho, gestão de equipamentos de proteção individual e coletiva, atendimento à Lei de Cota para pessoas com deficiência e outros quesitos. As multas por erro ou omissão de dados chegam a R$ 180 mil, dependendo da gravidade da situação.

 

Bachega acrescenta que é essencial também estar atento a todas as atualizações e modificações do eSocial. Por ser uma ferramenta nova, o governo reavalia e faz novas considerações e melhorias, regularmente. Um exemplo disso é o eSocial Bx, um baixador de arquivos lançado recentemente para ajudar empregadores na recuperação de eventos e respectivos recibos transmitidos ao governo. A ferramenta vai permitir o resgate de informações, com a empresa utilizando seu próprio sistema de gestão de folha de pagamento, via webservice.

Desafios para o RH

O Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (Conarh), ocorrido em agosto na capital paulista. Foi palco para discussões a respeito dos impactos que a nova plataforma do Governo Federal já está trazendo para o segmento. Em palestra na Arena Gympass, espaço do evento que reuniu palestras gratuitas para o público presente, a advogada, contadora e analista de sistemas Tânia Gurgel, sócia da TAF Consultoria e apontada informalmente como a “Rainha do eSocial”, falou sobre a transformação do setor de benefícios na era eSocial. Segundo ela, esse é um momento de aprender, achar novos soluções para fazer melhor, com maior segurança e qualidade da informação. Para isso, a hora é de rever processos, sistemas informatizados, manuais de conduta e manuais internos de interface, integrando pessoas, informações e dados, para que todos os segmentos das organizações lucrem com essa transformação.

 

“Não dá para continuar com informações que hoje ainda são registradas em meios ultrapassados e até frágeis, como em livros e papel, e que devem ser guardadas por longo período de tempo, até 30 anos. Graças à inovação, tudo isso passará a ser armazenado em um ambiente único e público de forma digital. O que antes eram 15 obrigações entregues a diversos órgãos do governo, agora estarão unificados. O que fazer com esse tempo que sobrará aos profissionais? Para a área do RH, já tenho a resposta: a equipe terá mais tempo para zelar pelo maior patrimônio da empresa, que são as pessoas, pois sem dúvida às vezes essa função fica em segundo plano por causa das enormes tarefas manuais do dia a dia”, comenta a especialista.

 

FONTE: REVISTA GESTÃO RH

Quedas são responsáveis por boa parte das mortes no trabalho

As quedas com diferença de nível são a segunda maior causa de acidentes fatais no Brasil, representando 10,6% dos acidentes registrados e reportados pelas empresas ao INSS em 2017 (já falamos quantos deles não são notificados aqui). Pensando nisso, a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes de Trabalho de 2018 (Canpat) decidiu focar nesse tema, tendo em vista a gravidade dessa situação.

Segundo dados do próprio INSS, das quase 350 mil Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) entregues ao longo do ano passado, referente a acidentes típicos e doenças, 37.057 foram relacionadas à algum tipo de queda.

As quedas com diferença de nível chamam a atenção por serem mais graves. Ao contabilizar as mortes ocorridas em um ambiente de trabalho, elas representam um percentual de 14,5% do total de acidentes fatais. Em 2017, 161 das 1.111 mortes no trabalho foram causadas por esse tipo de ocorrência.

Segundo a diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Eva Patrícia Gonçalo Pires, prevenir esse tipo de acidente é prioridade, devido ao grande número de óbitos causados pelas quedas com diferença de nível. Ela ainda enfatiza que a prevenção para esse tipo de problema está bem definida, especialmente após a entrada em vigor da NR-35, que trata do trabalho em altura.

LOCAIS COM MAIOR INCIDÊNCIA

Os locais onde as quedas com diferença de nível ocorrem com mais frequência são:

  • Construção civil
  • Transporte de carga
  • Comércio,
  • Hospitais

Os principais causadores desses acidentes são escadas (móveis, fixadas ou permanentes), andaimes e plataformas de edifícios ou estruturas e veículos motorizados (quedas de caçambas de caminhões, por exemplo). Das 161 mortes causadas por queda no ano passado, 56 foram de trabalhadores que caíram de andaimes e plataformas e 34 de veículos – juntos, esses registros representaram 55,90% dos óbitos.

QUEM MAIS SE ACIDENTOU?

De todas as profissões envolvidas, os motoristas de caminhão são os que representaram a maior quantidade desse tipo de acidente em 2017, totalizando 1.782 e 16 mortes. Se contabilizarmos só quedas, os trabalhadores da construção civil (serventes de obras e pedreiros) ultrapassam os motoristas, com 1.796 acidentes e 24 mortes.

Segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler, assistente-técnico do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, as quedas mais graves dentre os motoristas ocorrem durante a manipulação da carga e na subida e descida da carroceria. Para ele, a prevenção desses acidentes se dá pela manipulação da carga apenas em locais adequados, com a instalação de cabos de aço (linha de vida) ou outros pontos seguros de ancoragem para o uso adequado de cinto de segurança contra quedas. Outra medida importante é a instalação de plataformas adequadas por parte dos embarcadores.

A construção civil também oferece bastante risco para quem trabalha com ela, muito por conta do alto uso de andaimes, passarelas, aberturas nos pisos dos andares ou vãos de elevadores. As medidas de proteção para prevenir acidentes nessa área estão especificadas na NR-18, que estabelece diretrizes sobre as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

E NAS OUTRAS ATIVIDADES?

Nas demais profissões, a maioria das quedas ocorrem de escadas. Para prevenir é necessário a instalação e manutenção de corrimão e fitas ou outros processos antiderrapantes, além de treinamentos constantes para o uso rotineiro do corrimão.

Os acidentes com quedas acontecem, na maioria das vezes, quando as normas de segurança são desrespeitadas e podem causar lesões simples, incapacitações permanentes e temporárias e, muitas vezes, a morte. A RHMED possui um amplo serviço de Gestão para Implantação e Auditoria das Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, contando com uma equipe de engenheiros e técnicos qualificados. Clique aqui para saber mais sobre nós!

RHMED traz o coach português Sérgio Almeida pela primeira vez ao Brasil

Especializada em inteligência em gestão de saúde e segurança do trabalho. A RHMED está trazendo ao Brasil, pela primeira vez, Sérgio Almeida. Coach e fundador de uma das maiores empresas de coaching de Portugal. Almeida fará palestra no dia 13 de agosto, no Roma Ristorante, em São Paulo. Em evento que a empresa está promovendo para abrir sua participação como patrocinadora no CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas. Um dos maiores eventos do mundo do setor de RH. Que reunirá mais de 2.500 pessoas, de 14 a 16 de agosto, no São Paulo Expo.
A palestra de Almeida fará parte do evento que a RHMED promoverá para fornecedores e clientes na véspera do início do CONARH. Congresso promovido pela ABRH – Brasil (Associação Brasileira de Recursos Humanos). No qual especialistas nacionais e internacionais se apresentam para compartilhar conhecimento e provocar reflexões sobre os temas mais atuais em gestão de pessoas e desenvolvimento humano.

Evento Importante

A RHMED tem fortalecido sua atuação em São Paulo em 2018 com a inauguração de uma sede operacional no estado no início do ano. Em maio, anunciou acordo de compra da RHVida. Com a aquisição, a RHMED se tornará a maior empresa focada em medicina ocupacional do Brasil. “Este movimento, assim como o apoio a eventos desta importância. É parte do plano estratégico da RHMED de ser a principal referência nacional do mercado de saúde ocupacional”. Diz o diretor de vendas e operações da RHMED, Ivan Cunha.
Sérgio Almeida é CEO e fundador da Powercoaching, referência na área do Coaching. E fundou o conceito de “Felicidade nas Organizações”. Co-fundador da International Coaching University. Almeida é Master em Coaching pela ICU, escritor, orador e consultor especialista em liderança, estratégia, negociação e vendas. Desde cedo sentiu que o mundo era mais que a visão de “fria e racional” adquirida na sua Licenciatura em Engenharia Mecânica da FEUP. Liderou várias equipes comerciais. Tendo ganhado, em 2008, o “Challenge Peugeot – Melhor Diretor de Vendas em Portugal”, quando partiu para a descoberta do mundo do Coaching, das pessoas e das organizações.

Ministério do Trabalho lança campanha focada em transtornos mentais

O Ministério do Trabalho lançou, no dia 04/04, a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CANPAT) com foco de combater os transtornos mentais (já falamos sobre esse tema aqui) como estresse, depressão, ansiedade, distúrbios musculares como a LER- Lesão Por Esforço Repetitivo – e quedas em altura durante o exercício da atividade profissional.

Serão distribuídos cartazes, banners e folhetos sobre os temas, assim como divulgadas cartilhas sobre manutenção de fachadas, condições seguras do trabalho em altura e adoecimento.

As ações visam a conscientização sobre como evitar esses acidentes e se estendem até novembro, por todo Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho, os afastamentos por conta de transtornos mentais não são notificados em sua totalidade. Foram mais de 5 mil afastamentos por conta de problemas desse tipo. 

MOTIVO PARA FOCAR NOS TRANSTORNOS MENTAIS

O ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, afirma que a pasta decidiu focar a campanha deste ano nos adoecimentos e nas quedas para diminuir as quedas em altura, que, apesar de não serem comuns, muitas vezes são fatais.

No ano passado, 161 pessoas morreram por conta desse tipo de acidade, que representar 15% do total de óbitos registrados no exercício das profissões. O Ministério do Trabalho garante que, na maioria das vezes, os acidentes ocorrem quando as normas de segurança são desrespeitadas.

A Campanha de Prevenção vem justamente para reforçar as medidas e evitar esse tipo de problema, assim como os outros transtornos mentais.

A RHMED

RHMED é especialista em Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho e atua há mais de 20 anos no mercado. São mais de 500 mil vidas atendidas por profissionais qualificados e dedicados aos clientes. A RHMED atua de forma completa nos programas de Saúde e Segurança do Trabalho, orientando e direcionando as empresas no cumprimento das Normas Regulamentadoras e demais legislações vigentes.

Acidentes de trabalho no Brasil não são notificados

Em informação divulgada pelo Observatório Digital da Saúde e Segurança do Trabalho, plataforma desenvolvida pelo Ministério Público Trabalho (MPT), 4 milhões de doenças ou acidentes de trabalho foram registrados no Brasil, nos últimos cinco anos (já falamos sobre acidentes de trabalho aqui). O estudo também apontou que a maioria deles é causada por máquinas e equipamentos e a média é que, a cada quatro horas e meia, uma pessoa morre por um acidente de trabalho no país.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que também fez parte do desenvolvimento do Observatório, a cada acidente de trabalho notificado oficialmente, outros sete não são relatados, isso porque esses dados não computam os trabalhadores informais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho informal é o modo de trabalho que mais gerou empregos no Brasil em 2017. Aproximadamente 589 mil vagas geradas foram de trabalhos sem a carteira assinada.

ESPECIALISTAS EM ACIDENTES DE TRABALHO

Segundo Leonardo Osório, Procurador do Trabalho e Coordenador Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho do MPT, esses são os dados possíveis de serem obtidos, já que na prática, eles são bem mais significativos. Ela ainda alertou para o fenômeno da subnotificação, uma vez que o Observatório do MPT se baseia apenas nos acidentes de trabalho notificados pelas empresas e reconhecidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Para Osório, há uma estimativa de que mais de 95% dos acidentes de trabalho no banco de dados do Observatório do MPT poderiam ter sido evitados, se não houvesse a precarização dos ambientes de trabalho. Para ele ainda há muitos ambientes de trabalho totalmente desorganizados e não existe uma para preparação para os trabalhadores, um treinamento de acordo com as horas mínimas exigidas pelas normas reguladoras. A consequência é um trabalho precário e amador.

O médico e professor universitário Herval Pina Ribeiro, ex-Secretário estadual de Saúde da Bahia (1987-1989) e autor de livros sobre a saúde do trabalhador, garante que nenhum dado é confiável o bastante para refletir a realidade dos acidentes do trabalho.

Os dados do Observatório do MPT mostram que as categorias com mais comunicações de acidentes de trabalho são: alimentador de linha de produção (5,49%), técnico de enfermagem (4,83%), faxineiro (3.06%) e servente de obras (2,94%). Já o estado com maior registro de acidentes ocupacionais é São Paulo, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A RHMED

A preparação, implantação e gerenciamento de programas de Engenharia e Segurança do Trabalho resultam em bem-estar e qualidade de vida para os colaboradores. A RHMED tem a solução adequada para atender à demanda de Segurança do Trabalho nas empresas, disponibilizando produtos para prevenção dos acidentes de trabalho e enfermidades ocupacionais, além de resguardar a integridade e a capacidade do colaborador. Conheça um pouco mais sobre nós aqui!

eSocial: 6 práticas que as empresas devem adotar já

Em atividade desde o começo de 2018, o eSocial (já falamos sobre o tema aqui) está valendo para todas as empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões em 2016, o que dá, aproximadamente, 14 mil de empresas no Brasil. As micro e pequenas, além dos microempreendedores individuais (MEIs) que tenham empregada,s farão parte do programa a partir de julho deste ano.

Mesmo com o eSocial em atividade, a maioria das empresas e escritórios contábeis, assim como os profissionais de Departamento Pessoal, não estão dando o devido valor ao cronograma, que já está valendo.

O eSocial tem como grande objetivo fiscalizar e as companhias precisam informar mais de 40 micro declarações, que precisam ser revisadas de maneira rígida antes do envio. As empresas ainda não se prepararam corretamente, e por isso estão sujeitas a multas. A expectativa da Receita Federal é arrecadar bilhões de tributos nos próximos por conta do funcionamento do eSocial.

Para ajudar as empresas, aqui vão seis práticas que elas devem adotar imediatamente por conta do eSocial. Vamos a elas:

  1. Assimilar o conteúdo oficial

Tudo se inicia com a leitura dos manuais e da legislação. Isso faz com que haja a compreensão de toda a complexidade do eSocial. São mais de 500 páginas de documentação técnica, suficiente para identificar o que será exigido em cada um dos mais de 40 eventos e se a empresa cumpre as regras da legislação vigente.

  1. Corrija o que já está errado

As companhias, muitas vezes, não cumprem corretamente a legislação por desconhecimento. O ideal é analisar o que vem sendo feito fora das regras e corrija. Alguns pontos críticos são: admissões, desligamentos e pagamento de férias retroativos, entre muitos outros.

  1. CBO incompatível

O eSocial solicita, já no cadastro inicial, a Tabela de Cargos, onde as empresas deverão apresentar o código interno do cargo, a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), e o nome que a empresa dá para o cargo. O problema é que, em alguns casos, o CBO incompatível com a nomenclatura do cargo ou incompatível com o grau de instrução indicado na CBO.

A dica é imprimir uma lista dos cargos que existem na empresa; pegar documentos sobre gratuitamente no portal da CBO; e confirir um a um, todos os cargos, se estão compatíveis com as descrições.

  1. RAT, FAP E CNAE

No eSocial errar em relação ao RAT (Riscos Ambientais de Trabalho), FAP (Fator Acidentário de Prevenção) e CNAE Preponderante (Classificação Nacional da Atividade Econômica). Isso porque o arquivo será devolvido e a empresa corre o risco de ser multada. Corrija o que estiver errado o quanto antes.

  1. Contratos de estágio

A Lei 11.788/08 obriga que haja um supervisor com experiência profissional ou formação no curso de todo o estagiário, além de exigir também que o mesmo participe dos programas de saúde e segurança no trabalho.

O eSocial exige também que se indique o nome e CPF do supervisor do estágio e se isso não estiver correto, a empresa pode ser autuada. Revise todos contratos de estágio e garanta que esteja tudo dentro das regras.

  1. Saúde e Segurança do Trabalho

É preciso que as empresas estejam com os laudos (LTCAT, principalmente, PPRA, PCMSO) segundo as regras das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. É necessário enviar tudo isso para o eSocial

Se a empresa presta serviço com cessão de mão de obra, deve-se exigir da contratante o seu LTCAT, para informar no seu próprio eSocial os ambientes a que estão expostos os seus trabalhadores. Levante todos os dados e se não estiverem em dia, atualize-os.

O eSocial é uma iniciativa do Governo Federal que visa unificar em meio digital as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas a empregados, empregadores, colaboradores, contribuintes individuais e contratações de serviços remunerados no Brasil. A RHMED tem uma página inteira dedicada a isso, clique para acessá-la!

Empresas se responsabilizarão por terceirização de colaboradores

A reforma trabalhista foi aprovada, e com ela veio também a chamada terceirização restrita. A questão é como essa mudança vai influenciar na saúde e a segurança desses trabalhadores terceirizados, já que isso fará com que as empresas façam ainda mais uso dessa prestação de serviços. A questão é: haverá melhora ou piora sobre as estatísticas nacionais em matéria de acidentes e doenças ocupacionais?

Um estudo feito pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), intitulada ‘Terceirização e Desenvolvimento – Uma conta que não fecha’, de cada 10 acidentes de trabalho ocorridos no Brasil, oito dizem respeito a empregados terceirizados. Outro estudo mostrou que, dentro da Petrobrás, entre os anos de 1995 a 2013, 300 pessoas morreram por acidentes de trabalho, sendo que mais de 80% das vítimas (249) eram trabalhadores terceirizados, contra 61 trabalhadores efetivos.

Esses números mostram que, com o aumento da prestação do serviço terceirizado, a situação dos acidentes de trabalho deverá se agravar.

TERCEIRIZAÇÃO:MUDANÇA NA LEI

É importante frisar que a Lei 6.019/74 sofreu recentes alterações pela Lei 13.429/2017 no tocante ao trabalho temporário e à prestação de serviços a terceiros — terceirização —, estabeleceu no artigo 5º-A, parágrafo 3º, que:

“É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato”.

A partir de agora, as empresas contratantes terão responsabilidade direta pelas condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados. É preciso que elas tomem mais cuidado na escolha da contratada e na fiscalização da execução dos contratos. Caso contrário, terceirizar daqui pra frente pode não compensar tanto, principalmente para quem quer não contratar um serviço especializado, mas, simplesmente, reduzir custos das suas atividades.

A RHMED é especialista em Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho e atua há mais de 20 anos no mercado. São mais de 500 mil vidas atendidas por profissionais qualificados e dedicados aos clientes.

Estamos preparados para atender às determinações legais, por meio de sistemas operacionais e capacitação de profissionais, viabilizando a disponibilização das informações, atendendo as demandas dentro dos prazos estabelecidos pelo governo. Clicando AQUI você tem acesso aos nossos outros artigos! Qualquer dúvida relacionada aos nossos serviços, entre em contato com a gente!

Depressão será a principal responsável por afastar trabalhadores de suas funções em 2020

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou uma pesquisa que mostrou que a depressão será a principal responsável por causar afastamento de trabalhadores em todo mundo em 2020. Transtornos depressivos e de ansiedade (já falamos sobre essas doenças, clique aqui para ver) representarão uma grande perda de produtividade, causando um prejuízo de, aproximadamente, US$ 1 trilhão por ano, valor que impacta – e muito – a economia mundial.

Segundo informações publicadas no Anuário do Sistema Público de Emprego e Renda do Dieese, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), os casos de trabalhadores que se afastaram de seus cargos devido a problemas ocupacionais no Brasil cresceram 25% entre 2005 e 2015, chegando a  181.608 pessoas.

Em 2016, 75,3 mil trabalhadores brasileiros se afastaram por conta de depressão, que corresponde a 37,8% de todas as licenças do ano passado com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes.

BEM ESTAR NÃO É INVESTIR EM PLANO DE SAÚDE

Segundo Luiz Carlos Silveira Monteiro, presidente da ePharma, esses dados revelam que as empresas precisam repensar o modelo de gestão de saúde ocupacional: “Investir no bem-estar do colaborador e de seus familiares precisa ir além dos gastos com plano de saúde. Precisamos promover a saúde, que vai contribuir para a redução dos custos com operadoras de saúde e também do presenteísmo e absenteísmo [falta no trabalho]”.

Ele lembra ainda que os impactos promovidos por atitudes como essas, não ficam somente no ambiente profissional, já que esses benefícios são levados também para a vida do funcionário fora do emprego. Segundo o executivo, as pessoas estão preocupadas com o bem-estar, e as empresas podem contribuir muito com a melhoria da qualidade de vida da população, fazendo uma nova gestão de saúde ocupacional.

A RHMED é uma empresa voltada para a saúde ocupacional, realizando a administração, organização e cumprimento dos exames médicos de saúde ocupacional (admissionais, demissionais, mudança de função, retorno ao trabalho e exames periódicos).