Educação para reduzir riscos

A educação nas escolas é passada através da Matemática, português, ciências, geografia e história. A maior parte de nós conhece esse mesmo currículo escolar convencional.  Elas que valorizam o conhecimento formal para dar base a futuros profissionais. Agora. Imagine um futuro em que os cidadãos tenham sido preparados também para se tornar os melhores pais de família, cuidadores, protetores do meio ambiente e do bem-estar. Pessoas que valorizam a segurança, a honestidade, a produtividade e o bem comum. Não seria um grande avanço social?

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

A premissa de que a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e produtivos, por certo, é consenso. O que muito se discute hoje são, exatamente, a complexidade e a abrangência de temas complementares ao aprendizado básico como as habilidades socioemocionais. Aquelas ligadas à nossa inteligência emocional.

Está na hora de a preservação da vida, a prevenção de riscos, a proteção e a promoção da saúde conquistarem o espaço que lhes é devido nas salas de aula. Isso, sem dúvida, contribuirá diretamente para a melhoria. Não somente da educação, como para a redução do quadro de acidentes de trabalho em nosso país. Onde ainda atinge níveis lastimáveis.

ESTATÍSTICAS NEGATIVAS

Segundo o MTP – Ministério Público do Trabalho, estamos em quarto lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho. O Brasil é hoje o país onde a cada 48 segundos acontece um acidente de trabalho. E a cada 3h38 um trabalhador perde a vida pela falta de uma cultura de prevenção à saúde e à segurança do trabalho.

O que estamos discutindo aqui não são mudanças no currículo escolar, mas a possibilidade de preenchê-lo de significância para iniciar a vida como cidadão com uma base cultural e de conhecimento diferente. Cultura de prevenção! Tornar a educação algo mais abrangente, mais próximo do nosso dia a dia. Em vez de bater cabeça até aprender, por que não aprender para deixar de bater cabeça?

Como a RHMED|RHVIDA pode ajudar a mudar essa triste estatística? Será que temos que acreditar que alguém vai resolver isso para a sociedade? Ou devemos formar cidadãos capazes de compreender riscos dos ambientes de trabalho, conscientes de seus direitos e deveres e ainda, protagonistas no papel de proteger a vida. A vida está em primeiro lugar!

Afinal. O papel fundamental da escola não é justamente o de proporcionar conhecimento e compreensão sobre o mundo, transformando aquilo que importa à vida em material de aprendizagem para o futuro? E que futuro podemos esperar se não aquele em que teremos cidadão esclarecidos, que respeitam a vida e a dignidade de todos?

A educação, assim como a saúde, a segurança e o trabalho são direitos constitucionais. Que façamos o melhor proveito. Nós e as próximas gerações.